Foto: arquivo pessoal As mulheres, mesmo sendo maioria, ocupam, em média, 19% dos cargos de chefia nas empresas, número abaixo da média mu...
As mulheres, mesmo sendo maioria, ocupam, em média, 19% dos cargos de chefia nas empresas, número abaixo da média mundial, que é de 27%, sendo que apenas 6% das mulheres chegam à posição de CEO em empresas de todo o mundo.
Esse assunto renderia muitas páginas, se fôssemos tentar entender os motivos que nos levam a esse cenário, e o longo caminho que ainda teremos que percorrer para chegar a um mundo onde mais mulheres exerçam cargos de liderança, mas estamos aqui para contar a história de uma mulher que, não antes de ter quebrado inúmeras barreiras, conquistou espaço em uma área considerada, até poucos anos atrás, predominantemente masculina: o setor de gestão em saúde.
Luciana Rodriguez Teixeira de Carvalho nasceu na Paraíba, onde fez sua graduação em Nutrição pela UFPB, no ano de 2001. Especialista em Saúde Pública e Mestra e Doutora do Programa de Pós Graduação em Bioética na Universidade de Brasília (UNB), Luciana foi professora Substituta da área de Nutrição Social da UNB e Tutora Voluntária do Programa de Educação Tutorial (PET).
Carreira construída passo a passo
A vasta experiência na área de planos de saúde levou Luciana a assumir, em 2016, o cargo de Diretora Executiva da Execut Med, empresa que atua em gestão de Saúde para o setor público e privado, atualmente no Distrito Federal e na Paraíba.
Ao ser questionada sobre os desafios enfrentados por mulheres em cargos de liderança, Luciana Rodriguez afirma que não foi fácil alcançar os espaços que alcançou, justamente por ter enfrentado essas barreiras impostas culturalmente.
Mas Luciana, que nunca se dobrou para visões preconceituosas, afirma que preferiu “olhar para a frente e seguir.” Ela finalizou nossa conversa dizendo que, na empresa que comanda, as oportunidades são iguais. “Nossos colaboradores, independentemente do gênero, têm suas habilidades aproveitadas para os objetivos da empresa, e as oportunidades são e devem ser iguais para todos. Porém, a gente percebe e estudos apontam que as mulheres deixam os ambientes de trabalho mais positivos, além de serem mais determinadas, persistentes e resilientes”, afirma a CEO.
Fonte: Jornalista Lidiane Soares, exclusiva para o Portal de Noticias EG NEWS
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