Juiz substituto do Núcleo de Audiência de Custódia, do TJDFT, Evandro Moreira da Silva, converteu a prisão em flagrante em preventiva - (cré...
Juiz substituto do Núcleo de Audiência de Custódia, do TJDFT, Evandro Moreira da Silva, converteu a prisão em flagrante em preventiva - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press - 2/4/2018)
Segundo investigação policial, o delegado da Polícia Civil do DF Marcelo Marinho de Noronha mantinha uma plantação de maconha, com estufa e escritório para comercialização.
Segundo a decisão do magistrado, a prisão foi mantida devido ao envolvimento dos suspeitos com o caso. A investigação policial contra o delegado Marcelo Noronha iniciou-se após uma denúncia a qual apontava que Marcelo atuava em esquema de tráfico de drogas junto com os dois filhos. Policiais começaram o monitoramento dos suspeitos e chegaram a uma chácara, onde foi encontrada uma plantação de maconha.
O local estaria vinculado à esposa. Com o auxílio de um drone, a Polícia Civil constatou a existência de estufas e iluminação artificial na chácara para o cultivo do entorpecente. Diante das informações coletadas, foram expedidos mandados de busca e apreensão nas residências dos suspeitos e na chácara.
Segundo relato do policial que fez o flagrante, durante a audiência de custódia, o esquema de produção da droga era industrial. "Nunca, em 22 anos de policia, havia visto algo semelhante", afirmou. Foram encontrados no local instrumentos como estufa, iluminação artificial, sementes, vasos, tesouras, balanças de precisão, documentos supostamente relacionados ao ilícito, armas e munições, inclusive de propriedade da Policia Civil.
Na residência do casal, foram encontradas porções de maconha, resinas para a produção de droga, fertilizantes e embalagem postal, além de contas de água e energia elétrica da chácara. De acordo com o policial condutor do flagrante, Marcelo Noronha teria informado que, na viagem que fez recentemente para a Colômbia com a esposa, teria comprado sementes para a produção de cannabis sativa. Os entorpecentes, segundo o suspeito, seriam fornecidos para amigos próximos.
O advogado da defesa, Cleber Lopes de Oliveira, diz que irá entrar com o pedido de habeas corpus dos suspeitos na segunda-feira (7/12). "Houve uma precipitação da polícia em afirmar que o Marcelo, um delegado, estaria envolvido em esquema de tráfico. As plantas são pequenas ainda, são mudas, e muitas nem vingam. Não tem nenhum elemento que prove a participação do Marcelo na prática de tráfico", afirmou o advogado. De acordo com ele, Marcelo Noronha teria plantado as mudas para uso terapêutico próprio. As informações são do CB
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