As obras de esgotamento sanitário avançam no Sol Nascente/Pôr do Sol para mudar a vida de cerca de 90 mil moradores. Serão construídos ce...
As obras de esgotamento sanitário avançam no Sol Nascente/Pôr do Sol para mudar a vida de cerca de 90 mil moradores. Serão construídos cerca de 330 mil metros de redes coletoras de esgoto na região. Executada pela Caesb, a obra, que já atingiu mais de 60% de conclusão, gera 200 empregos e conta com recursos de aproximadamente R$ 66 milhões, montante vindo da própria companhia, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Caixa Econômica Federal.
Considerada a maior favela horizontal do país, a região recebe todo o suporte do Governo do Distrito Federal (GDF) para mudar essa realidade. Os investimentos abrangem a vida de pessoas como Edson Lopes, 40 anos, morador do Trecho 2 do Sol Nascente, que já conta com a coleta de esgoto em casa.
“É mais dignidade para a nossa população”, comemora Edson. “O pessoal todo tinha fossa, e dá muito mosquito, mau cheiro. Vinham as chuvas e a fossa entupia. Se o morador não tomasse providências, era esgoto a céu aberto mesmo.”
Demanda cobrada
Saúde e segurança eram outras duas preocupações da comunidade do Sol Nascente/Pôr do Sol. “É uma obra que a população cobra há muito tempo”, reforça o administrador regional, Claudio Ferreira. “Quando não se tem rede de esgoto, estão todos sujeitos a muitas doenças. Uma questão de saúde, antes de tudo.”
Ele lembra que é comum encontrar também fossas destampadas trazendo riscos para os moradores, que podem cair na vala. Daqui para a frente, segundo Ferreira, a expectativa é grande por mudanças. “Depois da rede de esgoto, o próximo passo deve ser o asfalto. E temos a sensação de que as obras estão entrando de forma definitiva no Sol Nascente”, enseja.
Tratamento adequado
A Caesb dividiu as obras em oito bacias. Em cinco delas, as redes coletoras já foram finalizadas, totalizando cerca de 210 mil metros de extensão. Essa rede já está atendendo aproximadamente 49 mil pessoas, entre elas os moradores de todo o Trecho 2, parte do Trecho 3 e de algumas quadras do Pôr do Sol.
As próximas etapas vão contemplar cerca de 42 mil habitantes. Serão construídos outros 120 mil metros de rede. “É obra de saneamento básico, coleta de esgoto e a destinação adequada desses dejetos que vão para uma estação de tratamento”, explica o coordenador regional de Obras da Caesb, Elessandro Gonçalves. “Dessa forma, evita-se a contaminação do solo e dos rios.”
No total, mais de 16 mil residências serão atendidas pelo novo sistema, que contará com seis elevatórias de esgoto. Segundo Gonçalves, a previsão é que toda a obra seja concluída em seis meses.
As informações são da Agência Brasilia
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