Diagnóstico mais eficiente para rouquidão Avaliação das pregas vocais é comum para diagnóstico do paciente Em períodos de baixas tem...
Diagnóstico mais eficiente para rouquidão
Avaliação das pregas vocais é comum para diagnóstico do paciente
Em períodos de baixas temperaturas, é comum a disfonia ou a popular rouquidão aparecer. Este sintoma pode ocorrer também pelo uso inadequado da voz. E quando ocorre isso, o paciente procura a avaliação de um especialista, sendo o médico otorrinolaringologista o profissional capacitado para avaliar e indicar o melhor tratamento.
O médico otorrinolaringologista Dr. Dyego Barbosa, explica que a avaliação da rouquidão é realizada com auxílio de um exame endoscópico chamado de videolaringoscopia, que ajuda visualizar melhor a cavidade oral, orofaringe, hipofaringe e pregas vocais. Este exame é feito com o paciente sentado confortavelmente, sendo então introduzido um endoscópio através da cavidade oral ou nasal (a depender do tipo de equipamento utilizado) com auxílio de medicação anestésica tópica para aliviar algum incômodo que o paciente possa ter, sem utilizar sedativos. “Podemos avaliar também a mobilidade das cordas vocais através de luz estroboscópica que pisca na frequência de batimentos das cordas vocais”, explica o médico.
As alterações da voz ou disfonias podem ser classificadas em duas categorias: os tipos orgânico e funcional. As orgânicas são as causadas por alterações estruturais, como lesões de massa, inflamação das cordas vocais e malformações da laringe, alterações neurológicas (paralisia das cordas vocais, doença de Parkinson e esclerose lateral amiotrófica) ou outros aspectos relacionados com o uso da voz, seja como refluxo gastroesofágico/ laringofaríngeo.
Outro caso muito comum é a disfonia funcional, podendo ser decorrente do uso inadequado/ abusivo da voz, inadaptações vocais e alterações psicogênicas. “As mulheres são mais suscetíveis a patologia funcional e psicogênica”.
Os tratamentos disponíveis diferem de acordo com a causa da disfonia. Quando esta é funcional, o cuidado se dá com recursos como a terapia da fala (fonoterapia). “Dessa forma, se aprende a utilizar a voz de uma forma mais adequada às necessidades, causando menor esforço e dano à laringe”, detalha.
Nos casos quando a causa é a infecção ou inflamação, o tratamento em consultório é o mais adequado, sendo orientado o repouso da voz durante a recuperação. Situações que requerem mais atenção, são aquelas quando ocorrem lesões complexas das cordas vocais como nódulos, pólipos ou suspeitas de malignidade. E nesses casos o mais indicado é recorrer à cirurgia.
Serviço:
Derma Prime – Dermatologia e Otorrinolaringologia
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Graciliano Cândido
Jornalista Mtb 8995/DF
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