O Instituto Butantan divulgou na noite desta quinta-feira (25) que pedirá à Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa ) a autoriza...
O pedido de autorização é referente às fases 1 e 2 de testes, o Butantan deve sugerir à Anvisa que haja em torno de 1800 voluntários. Caso a vacina seja aprovada para testes de fase 3, outros 9000 indivíduos receberão as doses para estipular sua eficácia.
A Butanvac foi desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com um consórcio internacional, do qual o órgão é o principal produtor. Caso a candidata seja aprovada em todos os testes, o laboratório afirma que poderá produzir até 40 milhões de doses do imunizante até o final do ano.
Além desta vacina, o Brasil trabalha em pelo menos outros onze possíveis imunizantes em diferentes laboratórios. No entanto, todos os outros ainda estão em estágios anteriores de ensaios clínicos.
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Segunda geração
Caso atinja graus aceitáveis de eficácia, a Butanvac será uma das primeiras vacinas do que o diretor do instituto, Dimas Covas, chamou de “segunda geração de vacina contra a Covid-19″.
Segundo ele, estes imunizantes podem ser desenvolvidos e testados mais rápido que as primeiras vacinas por já existir um know-how dos laboratórios.
No Twitter, o governador de São Paulo, João Doria, confirmou uma entrevista coletiva para falar mais sobre a Butanvac para esta sexta-feira (26), às 8 da manhã. “Mais uma vez, a ciência nos enche de esperança na luta contra a Covid-19″.
Coronavac e outras candidatas
Atualmente, o Instituto Butantan trabalha no envase da vacina Cronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e com insumos importados da China. Mesmo com os planos de ter sua própria vacina, o instituto paulista não deve o cronograma referente a este imunizante.
Entre os outros projetos de vacinas brasileiras, estão outros três que também são desenvolvidos no Butantan, dois deles em parceria com a Universidade de São Paulo (USP) e um terceiro em conjunto com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
A USP também trabalha em outros três projetos através do seu Instituto de Ciências biomédicas (ICB) e em um quarto no Instituto do Coração (Incor).
O Instituto Bio-Manguinhos, ligado à fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Rio de Janeiro, trabalha em duas candidatas. Por fim, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) também trabalha em pesquisas para um imunizante.
Com informações da Folha de S. Paulo e do G1
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