O primeiro certame estava marcado para o dia 14 de abril. A data foi revista após revisão e atualização de itens do edital. No Guará, serão beneficiadas as quadras 44, 46, 48, 50, 52, 54, 56 e 58.
“As lagoas de detenção são peças fundamentais para o correto funcionamento do sistema de drenagem da região”, explica o engenheiro Ricardo Terenzi, subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização de Obras da Secretaria de Obras e Infraestrutura.
“Esses reservatórios acumulam temporariamente a água das chuvas, captam sedimentos e detritos e auxiliam na recuperação da qualidade das águas que são despejadas nos córregos e rios urbanos”, acrescenta.
Expansão
De acordo com o subsecretário, a construção desses novos reservatórios de detenção tem como objetivo a melhoria do sistema de drenagem já existente e conexão com a expansão futura na região administrativa do Guará. Os dispositivos ainda compõem as obras de regularização e parcelamento do Setor Habitacional Bernardo Sayão.
“Essas lagoas de detenção serão alimentadas pelo escoamento de redes existentes e foram concebidas com o objetivo de drenar e reduzir tanto os picos de cheias quanto a carga de poluentes e sedimentos das redes coletoras oriundas do Guará”, detalha Terenzi.
Já estão concluídos 90% das obras nos lotes 2 e 3 do Setor Habitacional Bernardo Sayão, após os serviços terem sido retomados em 2019
Obras em andamento
Retomadas em julho de 2019, as obras nos lotes 2 e 3 do Setor Habitacional Bernardo Sayão atingiram a expressiva marca de 90% dos serviços de drenagem, pavimentação, sinalização horizontal e calçadas concluídos.
“A notícia é um alívio para a população e uma demonstração de comprometimento da atual gestão. Essa obra foi licitada em 2015 e, até dezembro de 2018, quase nada do sistema de drenagem havia sido executado. Hoje, estamos em fase avançada”, conta Luciano Carvalho, secretário de Obras e Infraestrutura do GDF.
Para realização dos serviços de infraestrutura, o Setor Habitacional Bernardo Sayão foi dividido em cinco lotes. Após a licitação realizada em 2015, devido a diversos imbróglios jurídicos, a obra teve início pelo lote 2, em outubro de 2018, antes de ser paralisada novamente.
Uma grande obra pública para e a população sofre, se houver falhas no arcabouço jurídico e administrativo do projeto, como ocorreu em gestões passadasLuciano Carvalho, secretário de Obras do GDF
Desde 2019, a Secretaria tem trabalhado para encontrar soluções em lotes com serviços suspensos ou paralisados devido à má condução dos processos em gestões anteriores.
“A complexidade de uma obra pública de grande porte vai além da execução da obra em si. O arcabouço jurídico e administrativo nos bastidores é o termômetro para o bom andamento dos serviços. Caso falhe, a obra para e a população sofre”, destaca Carvalho.
Venda direta
Parte dos R$ 56 milhões investidos nas obras da região são oriundos dos cofres da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). “Os recursos arrecadados com venda de terrenos pela Terracap se transformam em obras e realizações que melhoram a vida em todo o DF, como o investimento em infraestrutura e tecnologia”, destaca Izidio Santos, presidente da empresa.
Ele comenta ainda que a Terracap tem trabalhado para que muito em breve o Bernardo Sayão seja o próximo setor habitacional a entrar em processo de venda direta. A entrega de infraestrutura básica também faz parte desse enorme esforço de regularização fundiária do local.
Com informações da Secretaria de Obras e Infraestrutura, site: https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2021/04/29/remarcada-licitacao-de-lagoas-de-detencao-no-setor-bernardo-sayao/
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