Na tarde de quarta-feira (11), a PCDF deflagrou a Operação Free Fire e prendeu em flagrante uma mulher, de 29 anos, investigada por persegui...
Na tarde de quarta-feira (11), a PCDF deflagrou a Operação Free Fire e prendeu em flagrante uma mulher, de 29 anos, investigada por perseguir o ex-namorado. A autora e a vítima namoraram por cerca de três anos e se separaram há sete meses.
Inconformada com a separação, a autora, na terça-feira (10), enviou para a vítima, um médico, de 51 anos, mensagens de áudio contendo ameaças, entre as quais a de quebrar o escritório médico e a casa da vítima, de acabar com ele e com toda a família.
Decidida a cumprir com as ameaças, a autora, na quinta-feira (11), invadiu a clínica da vítima, situada em Vicente Pires, entrou na sala de ecografia e quebrou todos os aparelhos que haviam no local. Usando álcool e fósforos, a autora colocou fogo no lençol da maca que havia na sala, e o incêndio se propagou para os demais objetos.
Na ocasião, havia dez pessoas no prédio. O fogo não atingiu as demais instalações por conta da intervenção dos funcionários, que conseguiram abafar as chamas ainda no início.
Com o pânico causado, funcionários de um laboratório que existe no local se trancaram no interior de uma sala, imaginando que poderia ser algum tipo de ataque. A autora ainda agrediu um dos funcionários da clínica com uma cotovelada, causando-lhe uma lesão no olho esquerdo e, apenas com a chegada de um sócio do ex-namorado na clínica, foi que a autora deixou ao local.
Após as vítimas informarem os fatos à 38ª DP, os agentes de polícia realizaram diligências visando a localização da autora, a qual foi presa na própria residência, situada em Ceilândia.
Na delegacia, a autora disse que havia sido humilhada, agredida e ameaçada pelo ex-namorado durante o relacionamento e que, após tentarem retomar a relação, ele teria discutido com ela por ciúmes, quando então havia ameaçado toda sua família. A autora disse ainda que ficou revoltada com tais ameaças e decidiu incendiar a clínica do ex-namorado para que ele a deixasse em paz.
A autora foi presa em flagrante pelos crimes de dano qualificado e incêndio e, caso condenada a pena pode alcançar 11 anos de prisão.
Com a ação, a autora quebrou um aparelho de ultrassonografia, sete monitores, um teclado, uma CPU, uma impressora e um token. O prejuízo estimado é de R$ 200 mil. Segundo informado, foram desmarcados 40 pacientes que realizariam exames de ultrassonografia na clínica.
Após o procedimento flagrancial, a autora foi conduzida à carceragem da PCDF, onde permanecerá à disposição da justiça.
Da redação com informações da Assessoria de Comunicação/DGPC
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