A Polícia Civil de Goiás encontrou na última sexta-feira (27) o corpo da vendedora Vanessa Rodrigues da Silva, de 31 anos, carbonizado e den...
A Polícia Civil de Goiás encontrou na última sexta-feira (27) o corpo da vendedora Vanessa Rodrigues da Silva, de 31 anos, carbonizado e dentro de dois sacos de lixo. Ela estava sumida há 16 dias. Os restos mortais da mulher estavam na Fazenda Boa Esperança, na zona rural de Novo Planalto, cidade da região noroeste de Goiás. O local pertence ao marido da vítima, Miguel Bento Fraga Filho, principal suspeito de ter cometido o crime.
O corpo da mulher foi reconhecido pela família, mesmo assim foi levado para exames mais detalhados no Instituto Médico Legal de Goiânia.
De acordo com as investigações, Vanessa sumiu em 11 de agosto, no dia em que vizinhos ouviram uma briga entre ela e omarido em Porangatu (GO), onde eles moravam com os dois filhos, de 5 e 11 anos.
"Está confirmado que o companheiro da Vanessa é o autor do feminicídio. O objetivo da polícia agora é prender o suspeito", afirmou o delegado Luciano Santos, responsável pelo caso. Ele explicou que o corpo foi localizado a cerca de 500 metros da sede da fazenda, escondido dentro de uma vala.
O delegado acredita que a mulher foi morta em casa e depois teve o corpo levado para a fazenda do marido. Na semana passada, policiais encontraram fios de cabelo e sangue no porta-malas do carro de Miguel Filho. O material foi levado para exames na Polícia Técnico-Científica e o veículo foi apreendido.
O desaparecimento só foi registrado na Polícia Civil no dia 16 de agosto, pela família de de Vanessa, que não conseguia contato com a mulher. Desde então o marido dela está sumido e sempre foi apontado como principal suspeito pelo crime. A polícia chegou a apreender uma arma e munições na casa de Miguel Filho. Desde o desaparecimento da mulher, uma força-tarefa foi criada com as Polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros com buscas pela região, e nos últimos dias o trabalho se concentrou na fazenda onde o corpo foi encontrado.
O delegado contou que o casal estava junto há 15 anos, mas segundo relatos da família a relação era complicada porque o homem tinha muito ciúme da mulher. A reportagem UOL não conseguiu localizar a defesa de Miguel Bento Fraga Filho, mas o mas o espaço segue aberto para esclarecimentos..
Da redação com informações do site https://noticias.uol.com.br/
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