A PCDF, por meio da 9ª DP – Lago Norte, tem mantido cooperação técnica com a Área de Inteligência do Banco do Brasil no sentido de monitor...
A PCDF, por meio da 9ª DP – Lago Norte, tem mantido cooperação técnica com a Área de Inteligência do Banco do Brasil no sentido de monitorar grupos criminosos especializados em fazer “turismo criminal” no DF.
Esses grupos alugam carros em SP com destino a Brasília, ficam hospedados durante o final de semana em bons hotéis e nesse curto período de tempo cometem uma série de crimes, retornando em seguida para seu estado de origem, dificultando a elucidação dos casos, até mesmo pelo uso das máscaras durante a pandemia.
O “modus operandi” é simples. Eles fazem um tour por diversos caixas eletrônicos e instalam “pescadores”. Esse dispositivo engole o cartão das vítimas. Depois os criminosos pegam esses cartões e passam a fazer diversas compras.
Um desses grupos estava sendo monitorado desde sexta-feira quando chegou ao DF. No sábado os indivíduos cometeram diversas fraudes em caixas eletrônicos espalhados no Lago Norte, Lago Sul e Asa-Sul, sempre visando a boa-fé de idosos.
Equipes estavam no encalço dos criminosos, mas eles conseguiram escapar por poucos minutos, após saírem de caixas localizados no Deck Norte. Por sorte, em seguida acabaram presos no Shopping Iguatemi ao tentarem efetuar a compra de um Iphone 12 PRO com um dos cartões.
Um terceiro indivíduo, já identificado, encontra-se foragido. Em sede policial fizeram piada, achando que saíram na audiência de custódia e retornariam à SP, onde ficariam escondidos. Atendendo representação da Autoridade Policial, o Juízo da Audiência de Custódia, hoje, converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva, demonstrando que vir a Brasília em excursão criminal não é mais um bom negócio.
Solicita-se que pessoas que passaram por caixas do Banco do Brasil no final de semana e tiveram seus cartões retidos, compareçam à 9ª DP para reconhecimento e novas imputações criminais aos detidos.
A PCDF orienta a população a nunca aceitar ajuda de estranhos e fazer contato imediato com o banco solicitando o bloqueio do cartão sempre que algo nesse sentido ocorrer.
Da redação com informações da Assessoria de Comunicação/DGPC
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