Os Moradores de sete assentamentos da região foram atendidos na ação, incluindo a Associação das Donas de Casa Rurais de Chapadinha e Cir...
Os Moradores de sete assentamentos da região foram atendidos na ação, incluindo a Associação das Donas de Casa Rurais de Chapadinha e Circunvizinhas.
Fundada em 1989, a Associação das Donas de Casa Rurais de Chapadinha e Circunvizinhas, localizada em Brazlândia, recebeu o Ação Mulher no Campo, programa encabeçado pela Secretaria da Mulher (SMDF) e que une os esforços de diversos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) e de parceiros não governamentais. A ação conjunta tem a proposta de facilitar o acesso da população a diversos serviços públicos, como saúde, trabalho e direitos sociais. Ao todo, foram oferecidos mais de 700 atendimentos aos moradores da região.
A associação tem, atualmente, 40 associadas e desenvolve atividades socioculturais com as mulheres da região, oferecendo um espaço de aprendizado e acolhimento. Além disso, busca contribuir com a melhoria da qualidade de vida das associadas e da região por meio da geração de trabalho e renda, com o projeto Grupo de Produção de Bordados Flor do Campo, que promove a comercialização de artesanatos como bordados, tapetes, roupas, bolsas e panos de prato.
“O sonho da mulher rural não é sair da área rural, mas sim que o governo enxergue as necessidades da população do campo e leve os serviços até elas. O Ação Mulher no Campo é um esforço conjunto de todo o governo para, além de oferecer todos esses serviços, poder ouvi-las e ver suas demandas”Ericka Filippelli, secretária da Mulher
Uma das propostas da Ação Mulher no Campo é justamente dar visibilidade e incentivar as mulheres que vivem em área rural para que elas tenham condições de gerar renda sem sair de casa, explorando a terra ou seus talentos manuais, como artesanato e gastronomia. Também são oferecidas palestras para falar dos direitos femininos, além de serem apresentados os caminhos de prevenção e combate à violência de gênero por meio de palestras e abordagem psicossocial.
“O sonho da mulher rural não é sair da área rural, mas sim que o governo enxergue as necessidades da população do campo e leve os serviços até elas. Por isso, o Ação Mulher no Campo é um esforço conjunto de todo o governo para, além de oferecer todos esses serviços, poder ouvi-las e ver suas demandas”, reforça a secretária da Mulher, Ericka Filippelli.
Durante o evento, as moradoras puderam expor suas produções, que incluíam roupas, bordados, obras de madeira, artesanato de palha, doces e salgados. De sua mesa repleta de geleias artesanais feitas com morangos e mangas, Lindaura Carvalho da Silva, observou a movimentação com orgulho. Aos 81 anos de idade, ela é presidente e uma das fundadoras da Associação das Donas de Casa Rurais de Chapadinha e Circunvizinhas, e ressaltou a felicidade de receber o evento em sua comunidade.
“É um sonho realizado. Há pouco tempo, parecia impossível que uma ação como essa pudesse acontecer na nossa área rural. Com todos esses serviços, esse evento é uma oportunidade maravilhosa para as mulheres daqui. Eu fico muito feliz, porque é o resultado da nossa luta”, declara.
Fórum Distrital Permanente das Mulheres do Campo e do Cerrado
O Ação Mulher no Campo foi uma demanda do Fórum Distrital Permanente das Mulheres do Campo e do Cerrado, um órgão colegiado, de caráter consultivo e vinculado à SMDF.
Composto por mulheres representantes de diversos grupos, como quilombolas, indígenas, mulheres rurais, ciganas, entre outras, e por membros dos órgãos do governo do Distrito Federal, o fórum tem a missão de debater propostas de políticas voltadas à promoção da saúde, dos direitos e da autonomia econômica das mulheres do DF.
“O Fórum é um espaço de luta que permite que a nossa voz seja ouvida. É o nosso canal direto com o governo, onde podemos expor nossas dificuldades e nossas demandas”, explica a representante do Fórum e moradora de Brazlândia, Sônia Reis.
“É um sonho realizado. Há pouco tempo, parecia impossível que uma ação como essa pudesse acontecer na nossa área rural. Com todos esses serviços, esse evento é uma oportunidade maravilhosa para as mulheres daqui. Eu fico muito feliz, porque é o resultado da nossa luta”
Lindaura Carvalho da Silva, presidente da Associação das Donas de Casa Rurais de Chapadinha e CircunvizinhasServiços
Além da Secretaria da Mulher, o evento contou com a participação das secretarias de Turismo (Setur); Saúde (Ses); Segurança Pública (SSP); Trabalho (Setrab); Mobilidade (Semob) e do Desenvolvimento Social (Sedes); além da Emater, Terracap, Defesa Civil, Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER), Polícia Civil, Casa Militar, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Administração Regional de Brazlândia, e de parceiros não governamentais.
Entre os serviços que foram oferecidos estão as rodas de conversas promovidas pela SMDF, durante as quais foram abordados temas como direitos das mulheres, prevenção à violência de gênero, além da promoção da saúde feminina. As interessadas ainda puderam se cadastrar nos cursos de capacitação oferecidos pela secretaria.
A comunidade local também pôde fazer inscrições no Cadastro Único, da Sedes, no Programa Prospera, da Setrab, e ainda aproveitar a oportunidade para solicitar a emissão da carteira de artesão pela Setur.
A Secretaria de Saúde promoveu diversas ações voltadas ao cuidado com a saúde da mulher e realizou o agendamento de mamografias, de exames Papanicolau e de consultas médicas, além de oferecer testes rápidos para Sífilis e HIV e aferição de pressão.
Técnicos da Emater estiveram presentes para oferecer orientações a respeito das práticas rurais; a Defesa Civil distribuiu cobertores e as crianças puderam se divertir no espaço lúdico organizado pela Secretaria de Segurança Pública e aprender sobre diversas zoonoses nos estandes da Vigilância Ambiental.
Ainda foram oferecidos cortes de cabelo pelo Senac, orientações jurídicas e cartilhas educativas sobre o trânsito para crianças.
Da redação com informações da Secretaria da Mulher
Nenhum comentário