Compartilhar a vida com outra pessoa. Dividir tanto os momentos bons quanto os momentos ruins. Fazer com que as coisas boas parecem ainda me...
Compartilhar a vida com outra pessoa. Dividir tanto os momentos bons quanto os momentos ruins. Fazer com que as coisas boas parecem ainda melhores e com que as coisas ruins não pareçam desesperadoras. É assim que seria um relacionamento ideal, um relacionamento saudável.
Porém na realidade as coisas não acontecem como no ideal. Um relacionamento sempre vai possuir falhas e dificuldades. Nenhum ser humano é perfeito, de modo que nenhuma relação o será. Sendo assim, é importante conviver com as dificuldades e saber contorná-las.
O que fazer, contudo, quando as dificuldades superam os pontos positivos de um relacionamento? É uma pergunta difícil, afinal, a primeira dificuldade é reconhecer que o relacionamento está sendo destrutivo, e não engrandecedor.
O ser humano é um compilado de hábitos, e é impressionante a velocidade como nos acostumamos a certas coisas. Nos acostumamos com uma casa, com uma dor no corpo, com a presença de outra pessoa. Nos casos graves, como nos relacionamentos tóxicos, é comum que a parte agredida se acostume com as agressões.
Isso porque as agressões não surgem do nada. Vão gradativamente aumentando. Vão surgindo disfarçadas, num dia de mais stress, uma voz que é levantada sem contestação. E aos poucos vão se tornando uma rotina que cai no costume.
Não é fácil se libertar de um relacionamento tóxico, seja amoroso, familiar ou de um sugar momma. O primeiro passo, por mais difícil que seja, é reconhecer que se está vivenciando um relacionamento assim.
O ser humano é composto de hábitos, mas isso não quer dizer que os hábitos são imutáveis e definem a nossa vida. A primeira dificuldade é reconhecer a situação que está sendo vivenciada e a partir daí tomar as mudanças.
A terapia é sempre uma aliada. O autoconhecimento é uma arma de defesa sensacional, que pode ser utilizada como força para salvar a relação (se assim desejar a parte agredida) ou para encerrá-la e recomeçar a vida de uma maneira independente, sem a influência nociva do agressor.
Por Bruna Redação
Nenhum comentário