Não é fácil construir uma relação. Um casal enfrenta muitas dificuldades para ficar junto. E se a relação estiver boa, é normal que um dos p...
Não é fácil construir uma relação. Um casal enfrenta muitas dificuldades para ficar junto. E se a relação estiver boa, é normal que um dos parceiros tenha medo de perder a companhia do outro. Surge o ciúme. Mas quando ele passa a ser patológico? E há cura?
Um pouco de ciúme não é algo muito incomum de existir em relacionamentos. Há quem defenda que isso é uma forma de demonstrar que a relação é importante. Dessa maneira, o ciúme seria uma forma de apimentar a relação.
Contudo, para tudo na vida há limites. Se o ciumento começa a ter pensamentos fixos a respeito de traição, chegando a deliberar sobre situações em que o parceiro pode chegar a traí-lo, a situação começa a ficar preocupante.
Para quem começa a ter esse tipo de pensamento, qualquer comportamento do parceiro pode ser considerado brecha para traição. Se a roupa é curta, é porque está procurando amante ou um velho rico . Se vai sair sozinha, é pra encontrar um velho rico.
O lado positivo é que tem como se curar. Porém como todo transtorno, a cura só é possível se houver um esforço considerável de quem tem o comportamento destrutivo.
Se o indivíduo não conseguir mudar o comportamento sozinho, sempre é possível contar com o apoio de um profissional. Um psicólogo pode ajudar a localizar a raiz do motivo do ciúme e, com o direcionamento correto, solucionar a causa do problema.
Ainda, se o relacionamento já estiver desgastado, sempre é possível recorrer à uma terapia de casal. Um psicólogo especializado pode ajudar a superar os traumas do comportamento tóxico anterior e assim recuperar a confiança do início da relação.
O importante é que haja um esforço para superar essa situação, para conseguir que o casal possa conviver pacificamente, como deve ser.
Por Julia Pautas
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