A Polícia Civil do Distrito Federal – PCDF, em conjunto com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios – MPDFT, por intermédio d...
A Polícia Civil do Distrito Federal – PCDF, em conjunto com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios – MPDFT, por intermédio do trabalho investigativo da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos – DRCC deflagrou duas fases da Operação Payback em desfavor de suspeitos que realizavam transações bancárias fraudulentas. As ações ocorreram no âmbito do Projeto Tentáculos, sob a coordenação do Departamento de Polícia Federal (DPF) — órgão que possui como um de seus pilares a integração e esforços operacionais com as Polícias Civis do Brasil e com a Febraban, visando aprimorar o enfrentamento às fraudes bancárias em nosso País.
O resultado das duas fases
da operação, segundo a DRCC, foi relevante, considerando que os policiais
cumpriram 65 mandados judiciais, sendo 39 mandados de busca e apreensão e 26
mandados de prisão temporária.
O valor total da fraude está
estimado em, aproximadamente, R$ 2,6 milhões, apenas no Distrito Federal. E até
o momento, os indivíduos alvo das investigações foram ouvidos formalmente,
sendo que alguns deles confessaram a prática criminosa o que contribuiu para
esclarecer pontos importantes para continuidade das investigações.
As apurações realizadas pela
PCDF confirmaram que as fraudes ocorreram no último final de semana do mês de
março deste ano, período em que foram identificadas diversas transações
bancárias ilícitas praticadas a partir da manipulação de aplicativos da
instituição financeira, que, durante certo período de tempo, estava com um
erro, que permitia que o cancelamento de uma operação de agendamento de Pix
retornasse ao cliente, um crédito de valor idêntico, na mesma conta utilizada
para a realização da operação.
Para racionalizar as
investigações, a DRCC instaurou procedimentos policiais próprios para
identificar os beneficiários das principais operações fraudulentas apontadas
pela vítima, individualizando-se, em seguida, as respectivas condutas, as
quais, inicialmente, indicaram a prática de furto mediante fraude eletrônica,
com pena de quatro a oito anos e, possivelmente, o crime de associação
criminosa, com pena de um a três anos.
Vale ressaltar que a PCDF
cumpriu, ao todo, 25 mandados de prisão temporária no decorrer das
investigações, porém, na primeira fase, um suspeito residente na região
administrativa do Recanto das Emas não havia sido localizado e estava foragido
até esta data.
O foragido então, por
intermédio de sua advogada, informou que iria se apresentar à autoridade
policial da DRCC para lavratura dos procedimentos. Ressalte-se que os
indivíduos investigados estão, voluntariamente, devolvendo os valores obtidos
ilicitamente da instituição financeira.
“Somente
no Distrito Federal, temos pelo menos 300 pessoas investigadas. Dessa forma, é
imprescindível que os envolvidos procurem a Polícia Civil do DF, o quanto
antes, para prestar declarações e, na ocasião, fazer a devida devolução dos
valores obtidos por meio da fraude”, destaca o
delegado-chefe da DRCC, Giancarlos Zuliani.
O delegado ainda ressalta
que as investigações continuam e os indivíduos envolvidos no esquema
fraudulento e que tiveram benefícios em razão das fraudes poderão ser alvos de
mandados de prisão e ou de busca e apreensão.
Da redação com informações
da Assessoria de Comunicação/DGPC
Nossa missão é investigar!
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