Os 100 mil m³ do material utilizados na obra em Taguatinga foram testados antes e depois da execução com o objetivo de garantir a segurança ...
Os 100 mil m³ do material utilizados na obra em Taguatinga foram testados antes e depois da execução com o objetivo de garantir a segurança da obra.
Cada centímetro dos 67 mil m² quadrados da parede de diafragma (estruturas laterais das passagens) do Túnel de Taguatinga teve a qualidade do concreto testada. Os 100 mil m³ de concreto utilizados passaram por testes antes de depois da execução. Esse recurso tem por objetivo manter a qualidade da obra.
“O concreto precisa ter a resistência de 30 MPa. Se algum caminhão de concreto não estiver dentro do padrão desejado, é preciso solicitar ao calculista que faça um novo cálculo para saber se isso pode causar problema”
De acordo com o engenheiro da Trier, uma das empresas contratadas para a construção do túnel, Rodrigo Magalhães, de cada um dos 12,5 mil caminhões foram colhidas quatro amostras do concreto usado e analisadas pelo Senai e pela escola de engenharia da Faculdade Mackenzie.
“O concreto precisa ter a resistência de 30 MPa. Se algum caminhão de concreto não estiver dentro do padrão desejado, é preciso solicitar ao calculista que faça um novo cálculo para saber se isso pode causar problema”, explicou Magalhães.
MPa é a sigla para Mega Pascal, que significa resistência à compressão de 305,916 kgf (quilograma-força) por centímetro quadrado. Outra especificidade do concreto usado nas paredes de diafragma do túnel é a necessidade de maior fluidez do material. “O concreto deve ter uma fluidez que permita preencher o molde de concreto da parede”, explicou Rodrigo.
“Os corpos de prova são mandados pela empresa para o Senai e pela fiscalização da obra para a Faculdade Mackenzie. São colhidos quatro corpos de prova”, disse o engenheiro.
Características do túnel
Com investimento de R$ 275,7 milhões e previsão de entrega para meados deste ano, o túnel resultará em economia de tempo, alternativas de percursos e mais opções para quem utiliza o comércio da região. Os recursos são fruto de um financiamento firmado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) com a Caixa Econômica Federal.
Com a conclusão da obra, os carros que estiverem na Avenida Elmo Serejo, sentido Plano Piloto, vão entrar pelo túnel e sair na Estrada Parque Taguatinga (EPTG). Do outro lado, aqueles que chegarem a Taguatinga pela EPTG também passarão pelo túnel até o início da Via Estádio, saindo logo após o viaduto da Avenida Samdu.
Da redação do Lei & Política
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