A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Divisão de Repressão a Roubos e Furtos (DRF) da Coordenação de Repressão aos Crimes ...
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Divisão de Repressão a Roubos e Furtos (DRF) da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), deflagrou, nesta manhã (14), uma operação que resultou na prisão de dois irmãos responsáveis pelo ataque a uma joalheria do Park Shopping, ocorrido na madrugada do dia 29 de maio deste ano. A ação criminosa resultou em um prejuízo de R$ 3 milhões em joias e relógios.
Os irmãos foram presos no SIA/DF, quando também foi cumprido mandado de busca e apreensão na residência deles, localizada em Valparaíso de Goiás/GO.
Segundo apurado, os criminosos acessaram o teto de gesso do shopping através do alçapão do banheiro que fica ao lado da joalheria. Em seguida, seguiram até o teto da joalheria e, após o rompimento do gesso, um dos criminosos acessou o estoque da loja. Apurou-se, ainda, que os criminosos passaram horas no teto de gesso, onde, inclusive, alimentaram-se. Parte dos objetos usados no arrombamento foi abandonada no próprio teto.
“Os dois irmãos presos já se envolveram em empreitadas semelhantes e, em razão de investigações realizadas pela Especializada em 2018, foram recentemente condenados por roubo e organização criminosa. Um deles estava em prisão domiciliar e o outro cumpria pena de 12 anos de reclusão no regime semiaberto”, destaca o delegado e coordenador da Corpatri, André Luís Leite.
Em 2018, a dupla foi presa no decorrer da Operação Edge, também deflagrada pela DRF/Corpatri. À época, a PCDF identificou uma organização criminosa interestadual voltada a roubos de joias e aparelhos celulares em estabelecimentos comerciais. As investigações confirmaram que o grupo praticou 37 assaltos no Distrito Federal e estados de Goiás, Tocantins, Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina, Sergipe e Rio Grande do Sul.
Apurou-se também que o crime no Park Shopping foi praticado durante uma das saídas para o trabalho do criminoso, pois estava cumprindo pena em regime semiaberto no Centro de Progressão Penitenciária – CPP.
Os envolvidos, que são investigados pelos crimes de organização criminosa, estelionato, receptação qualificada e uso de documento falso, ficarão presos em regime fechado, à disposição da Justiça. “Caso sejam condenados, poderão ficar até 27 anos na prisão”, finaliza o coordenador da Corpatri.
Da redação com informações da Assessoria de Comunicação/PCDF
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