Flecha Grêmio Foot-Ball Porto-Alegrense ...
Flecha Grêmio Foot-Ball Porto-Alegrense
Início da carreira de Jogador de Futebol
Nascimento: Gilberto Alves de Souza, conhecido como Flecha, nasceu na cidade de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul, no dia 31 de dezembro de 1946.
Resumo Histórico da carreira de futebol: Iniciou sua carreira no Infantil do Grêmio Foot-boll Porto-Alegrense. Pouco tempo depois apareceu no infantil do Sport Club Internacional, onde deu prosseguimento a sua trajetória. O apelido flecha foi dado pelo ex-jogador Nitota do Internacional, impressionado com a velocidade desenvolvida pelo jovem ponta direita. Foi no colorado gaúcho que Flecha começou a se destacar. Até então tudo ia bem, quando apareceu no Internacional o Técnico Paulinho de Almeida que dispensou a maioria dos garotos do elenco, dentre eles o promissor ponteiro direito Flecha. Após uma pequena parada na careira, ele encontrou no E.C. Avenida de Santa Cruz do Sul a oportunidade de retornar ao futebol. Pouco depois, foi jogar no Flamengo de Caxias do Sul, hoje denominado Sociedade Esportiva e Recreativa Caxias, quando assinou seu primeiro contrato profissional. Em 1967, Flecha retornou ao Grêmio e começou a se destacar no Heptacampeão gaúcho. Em 1969, o Grêmio perdeu para o Internacional o seu arquirrival. O Inter de Porto Alegre venceu oito estaduais seguidos e três campeonatos brasileiros. Foi então que Flecha foi emprestado ao Coritiba, onde teve que ficar no banco de reservas. A preferência do treinador do Coxa para jogar na ponta direita era o bom jogador Leocádio. Sem oportunidade no time paranaense, Flecha retornou ao Grêmio, onde permaneceu até 1973. Foi quando surgiu o novo xodó da torcida tricolor: tratava-se de Tarciso, o novo Flecha Negra, que se apoderou da camiseta n° 7. Inconformado com a suplência, Flecha transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi jogar no América F.C. Ele teve uma passagem brilhante no futebol carioca. Ao chegar na Cidade Maravilhosa, foi morar em um apartamento alugado na Zona Sul do Rio, no bairro nobre do Leblon, bastante distante dos campos de treinamento do américa. A partir daí, sua vida foi uma grande curtição; não demorou muito para ganhar a fama de encrenqueiro, boêmio e rebelde. Sua performance nos gramados contradizia o que as más línguas comentavam. Quando o América conquistou a Taça Guanabara de 1974, o craque gaúcho desabafou com um repórter da renomada revista placar: “Falam que eu sou isso e aquilo e eu só falo o que sei. O América só perdeu o Campeonato de 1974 porque foi garfado pelos árbitros. – Falta de sorte é uma vírgula! Perdemos o caneco estadual no apito. Nosso time era o melhor do Rio de Janeiro e todos sabiam disso”. Na verdade, o América tinha um esquadrão de respeito, um elenco composto de muitos craques. A passagem de Flecha no futebol carioca chegou ao final, em função de sua transferência ocorrida em 1976, para o futebol paulista, onde foi atuar pelo Guarani de Campinas. Foi no Bugre que ele encontrou sua melhor fase: era um time recheado de bons jogadores, dentre eles Zenon, Brecha e Ziza. As boas atuações fizeram com que o Técnico Oswaldo Brandão o convocasse para disputar o Torneio Bicentenário dos Estados Unidos, onde a Seleção Brasileira conquistou o título. Estavam na Competição as seleções dos Estados Unidos, Inglaterra e Itália. Depois de ganhar o 1º Turno do campeonato Paulista de 1976, o time campineiro caiu de produção no 2º Turno. Pressionado por um suposto protesto por parte dos jogadores, inclusive o Flecha, o Técnico Diede Lameiro pediu demissão do Bugre. Porém, em entrevista concedida à Revista Placar, Flecha se defendeu dizendo: “Eu era amigo pessoal do seu Diede, frequentava a casa dele. Quando Seu Diede comunicou que ia deixar o Guarani, tratei de falar com ele em nome dos jogadores para ele ficar. “Deve ser alguém com muita bronca de mim para dizer um negócio desses”. Em 1977, sem nenhum motivo aparente, apenas com o desejo de voltar à terra natal, Flecha deixa o Guarani de Campinas e por mais dois anos passa a atuar do E.C. Juventude, da cidade de Caxias do Sul, até 1978. Em 1980 encerrou a carreira jogando no Grêmio Esportivo Brasil da cidade de Pelotas.
Flecha – ídolo do Grêmio
América F.C. - 1974
Seleção Brasileira 1976
Em pé: Waldiir Peres, Chicão, Nelinho, Miguel, Amaral e Marinho Chagas.
Agachados: Flecha, Geraldo, Palhinha, Rivelino e Lula.
Falecimento: Flecha faleceu no dia 23 de fevereiro de 2022, na cidade de Viamão na Grande Porto Alegre, Rio Grande do Sul aos 75 anos;
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