Campanha nacional visa conscientizar sobre a prevenção e tratamento do Câncer de pele De acordo com dados do Instituto do Câncer, o câncer d...
Campanha nacional visa conscientizar sobre a prevenção e tratamento do Câncer de pele
De acordo com dados do Instituto do Câncer, o câncer de pele é o mais comum no Brasil, corresponde a 30% de todos os tumores malignos. Se identificado na fase inicial, o câncer de pele tem alta taxa de resolução e sobrevida com o tratamento cirúrgico e também com medicamentos imunoterápicos. Por isso, a informação é fundamental, através da campanha Dezembro Laranja, que acontece desde 2014, promovendo ações e medidas que visam trazer qualidade de vida e saúde para a população.
A consulta com o dermatologista e o mapeamento corporal, é um dos exames mais eficazes para se identificar o câncer de pele do tipo melanoma. Com ele, aumenta-se a chance de um diagnóstico precoce, com maior possibilidade de cura. No exame são usadas fotografias macro (corporais) e microscópicas das lesões mais importantes, aumentando a precisão diagnóstica. A médica dermatologista, Dra. Patrícia Castro, destaca que a prevenção ao câncer da pele é importante em todas as esferas da sociedade: desde aqueles que estão expostos ao sol por lazer até os que precisam trabalhar ao ar livre todos os dias. Por isso a necessidade do uso de bonés, chapéus, óculos, além do filtro solar.
Números oficiais analisados pela SBD mostram que mais de 17 mil casos de câncer de pele deixaram de ser diagnosticados no auge da pandemia de covid-19, entre 2020 e 2021. A situação afetou sobretudo a população com mais de 60 anos. No período, o total de internações em decorrência da doença também caiu 26%, segundo informações do Sistema Único de Saúde (SUS). Durante o ano de 2020, momento mais crítico da pandemia de covid-19, foram realizados 17.227 diagnósticos a menos dessa doença do que em 2019. Isso significa que o número absoluto de casos registrados foi 24,7% menor do que no período anterior ao avanço do coronavírus.
Previna-se
O câncer de pele é provocado pelo crescimento anormal e descontrolado de células que compõem a pele. Elas se dispõem formando camadas e, de acordo com as que forem afetadas, são definidos os diferentes tipos de câncer. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares. Mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo da doença.
A doença pode se assemelhar a pintas, eczemas ou outras lesões benignas. Entre os sinais que fazem soar os alertas estão: lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida,
avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente; pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho; mancha ou ferida que não cicatriza e que continua a crescer, apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.
Dra. Patrícia Castro – Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Goiás – UFG (1998-2003), Residência Médica em Clínica Médica no Hospital Regional da Asa Norte -HRAN/SES (2004-2005), Residência Médica em Dermatologia no Hospital Universitário de Brasília -UnB (2007-2008), Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD).
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Graciliano Cândido
Jornalista Mtb 8995/DF
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