© Shutterstock- imagem de arquivo, por: LEONARDO ZVARICK As ocorrências foram registradas entre os dias 3 e 9 de abril no 3º DP (Campos E...
As ocorrências foram registradas entre os dias 3 e
9 de abril no 3º DP (Campos Elíseos) e no 77º DP (Santa Cecília). Na
plataforma, só há dados disponíveis a partir do dia 3 e, por isso, não é
possível compará-los com a semana anterior.
As ruas e avenidas do entorno da cracolândia,
no centro de São Paulo, acumularam 227 roubos e furtos em uma semana, de acordo
com plataforma lançada pelo governo estadual.
As ocorrências foram registradas
entre os dias 3 e 9 de abril no 3º DP (Campos Elíseos) e no 77º DP (Santa
Cecília). Na plataforma, só há dados disponíveis a partir do dia 3 e, por isso,
não é possível compará-los com a semana anterior.
Foram em média 32 crimes por dia, a maior parte
concentrada no entorno da praça da República e nas ruas próximas de locais em
que dependentes químicos se reúnem para consumir crack. Entre elas, estão as
ruas Aurora e dos Timbiras e as avenidas Rio Branco e São João.
Os dados mostram que pedestres são os alvos preferenciais dos criminosos, que
normalmente atacam à noite ou durante a madrugada. No período analisado, 109
pessoas se tornaram vítimas quando circulavam a pé pela região, e na maioria
dos casos houve violência ou ameaça pelos assaltantes.
Entre todas as vítimas, 152 tiveram os celulares levados pelos ladrões, o que
corresponde a um terço do total de ocorrências. Os aparelhos, muitas vezes são
vendidos na mesma região para quadrilhas de receptadores.
Atualmente, de acordo com dados do governo
estadual, todos os dias mais de 1.300 pessoas frequentam as cenas de uso aberto
de crack da capital.
Desde o início do ano passado, quando prefeitura e governo estadual iniciaram
uma série de ações com o intuito de dispersar a cracolândia, o chamado fluxo
deixou de ter ponto fixo e chegou a locais que antes não conviviam diretamente
com o problema.
Comerciantes foram obrigados a fechar as portas de seus estabelecimentos.
Aqueles que continuam abertos sofrem com a perda de movimento e lidam com o
medo de saques, como o ocorrido na semana passada em uma farmácia da avenida
São João.
Procurada, a SSP (Secretaria de Segurança Pública)
disse por meio de nota que no primeiro trimestre deste ano houve a prisão de
1.861 pessoas na área do 3º DP e 77º DP. Ainda assim, segundo dados da pasta,
34% dos presos por furtos e 57% presos por receptação acabam retornando nos
dias seguintes à região da cracolândia.
Ainda de acordo com a secretaria, o efetivo de policiais militares em atuação
no centro foi ampliado em 30% e desde o fim de março as equipes prenderam 35
pessoas e recuperaram 23 celulares na área. Já o trabalho da Polícia Civil
levou 96 pessoas à prisão e recuperou 91 celulares.
Da redação
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