O Deputado sugere legislação para incentivar logística reversa e atrair investimentos para centros de reciclagem. Carlos Gomes quer equipar...
O Deputado sugere legislação para incentivar logística reversa e atrair investimentos para centros de reciclagem. Carlos Gomes quer equipar e descentralizar centros de reciclagem
A Câmara realizou solenidade para marcar o Dia Internacional do Lixo Zero, comemorado em 30 de março, data criada pela Organização das Nações Unidas no ano passado para chamar a atenção da população e de autoridades para o excesso de resíduos sólidos em todo o mundo.
O presidente do Instituto Lixo Zero, Rodrigo Sabatini, destacou a importância da data para conscientizar a população sobre a necessidade de fazer o descarte de materiais de forma adequada, permitindo assim sua reutilização e consequente redução da quantidade de resíduos produzidos por cada um. “A gente vive num sistema linear, onde o último passo é o descarte. O que a gente está propondo é uma mudança, em vez de descartar as coisas, a gente passar a encaminhar as coisas”, disse.
O presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cadeia da Reciclagem no Brasil, deputado Carlos Gomes (Republicanos-RS), afirmou que é preciso equipar e descentralizar os centros de reciclagem, como forma de garantir um maior aproveitamento dos materiais que são descartados. Ele destacou que cabe à Câmara garantir uma legislação para o setor. “Leis que possam auxiliar a logística reversa, a captação de recursos para investimentos na estruturação dessa cadeia de reciclagem, porque as cooperativas precisam de galpões, precisam de equipamentos para beneficiar garrafas pet e, assim, agregar valor e melhorar sua renda”, explicou.
A capilaridade foi justamente o que fez com que atualmente mais de 98,7% das latinhas de alumínio sejam recicladas no Brasil, líder mundial nesse tipo de reciclagem.
Para o secretário-executivo da Recicla Latas, Renato Paquet, o alto índice é resultado do investimento em infraestrutura que possibilitou a criação de cadeia de reciclagem do País. “O setor investiu para estar próximo de quem está coletando o material”, ressaltou.
Segundo Renato Paquet, o desafio é expandir o modelo de reciclagem do alumínio para outros produtos, como o vidro, que pode ser 100% reaproveitado, mas hoje não conta com uma cadeia eficiente.
Da redação com a Fonte: Agência Câmara de Notícias
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