O prêmio visa incentivar a pesquisa acadêmica e a inovação tecnológica voltadas para a Justiça. A entrega do Prêmio Justiça e Inovação mar...
O prêmio visa incentivar a pesquisa acadêmica e a inovação tecnológica voltadas para a Justiça.
A entrega do Prêmio Justiça e Inovação marcou, nesta terça (20), o encerramento do Fórum Internacional Justiça e Inovação, na sede do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Foram contemplados trabalhos nas categorias “Inovação para a Justiça – Academia inovadora” e “Inovação para a Justiça – Judiciário inovador”.
O prêmio é uma iniciativa do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Tem como objetivo incentivar a pesquisa acadêmica e a inovação tecnológica capazes de contribuir para o aperfeiçoamento da prestação jurisdicional e a solução de desafios práticos enfrentados pelo Judiciário brasileiro. As iniciativas premiadas foram avaliadas em quatro critérios dentro das duas categorias.
Ao encerrar os trabalhos, o presidente do TST, ministro Lelio Bentes Corrêa, destacou a relevância da parceria institucional que propiciou a realização do Fiji, que, durante dois dias, promoveu painéis e debates sobre o assunto. “A Justiça do Trabalho se sente agraciada por poder contribuir para debate tão profícuo de tema de tanta relevância, como o uso da Inteligência Artificial no Poder Judiciário”, afirmou.
Premiados
A categoria "Inovação para a Justiça – Academia Inovadora" contempla práticas, projetos e pesquisas desenvolvidas por professores e alunos de universidades públicas ou privadas. Os vencedores foram:
1º lugar - Projeto “Classificação de empresas em idôneas ou fantasmas com base em redes neurais”, inscrito por Julia Amado Xavier de Oliveira Affonso e Carlos Tadeu Pagani Zanini, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
2º lugar - Projeto “Proteção de dados pessoais da criança e do adolescente no Superior Tribunal de Justiça (2020-2022): protocolo de análise da aplicação do princípio da Proteção Integral para classificação de trechos de decisões judiciais”, de Victor Araújo Menezes, pesquisador da Universidade Federal de Santa Catarina.
A categoria "Inovação para a Justiça – Judiciário inovador" contempla práticas, projetos e pesquisas desenvolvidas por membros e servidores do Poder Judiciário. Confira os premiados:
1º lugar – Projeto “Diário Eletrônico Acessível”, solução implementada no Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região que viabiliza a leitura do Diário da Justiça Eletrônico por pessoas com deficiências visuais. O projeto foi inscrito por Rômulo Araújo Carvalho, Emerson Diego da Costa Araújo e José Rafael Brito Lacerda Farias.
2° lugar - Projeto “Expedição 4.0: Desenhando novos mandados com linguagem simples e direito visual no TJDFT”, inscrito por Adelyse Morais Lopes, Marcus Vinícius Alvarenga, Mariana Bicalho Machado, Jayder Ramos de Araújo, Marilza Neves Gebrim, Eduardo Henrique Rosas e Caio Brucoli Sembongi.
Menção Honrosa - Projeto Salise (Sistema Assistente de Linguagem Simples), desenvolvido no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, inscrito por Marcelo Sousa Neves, Rodrigo Martins Faria, Josiane Aparecida Alves Pepis, Leonardo Chaves de Freitas e Eric Silvestrin.
WH//CF
Da redação com a fonte do STF
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