Doença é o quarto tipo mais comum, nesse segmento, no país Exames simples, como o de colonoscopia, podem propiciar a detecção precoce do câ...
Doença é o quarto tipo mais comum, nesse segmento, no país
Exames simples, como o de colonoscopia, podem propiciar a detecção precoce do câncer de intestino — do cólon e do reto —, com o aumento das chances de cura. Em 2020, no Brasil, ocorreram 20.245 mortes por causa dessa doença, o quarto tipo de câncer com maior previsão de incidência no país até 2025.
Até 2025, são previstos 704 mil novos casos de câncer por ano. À frente do câncer de cólon e reto (6,5%), em quarto lugar, vêm os de pele não melanoma (31,3%), de mama em mulheres (10,5%) e de próstata (10,2%).
As informações estão na publicação Estimativa — Incidência de Câncer no Brasil, do Instituto Nacional de Câncer (Inca), órgão auxiliar do Ministério da Saúde no desenvolvimento e coordenação das ações integradas para a prevenção e o controle do câncer no Brasil.
Dados preocupantes como esses indicam que as doenças do aparelho digestivo têm se tornado cada vez mais comuns, assinala a médica Mariana Gouveia, da Unidade de Gastroenterologia do Hospital de Base, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF).
Rastreamento e conscientização
“É importante ressaltar a necessidade do rastreamento do câncer de cólon, principalmente em pacientes com mais de 45 anos”, alerta Mariana. “Esse tipo de câncer pode ser detectado precocemente por meio de exames simples, como a colonoscopia, o que aumenta significativamente as chances de cura.”
Além disso, a médica chama a atenção para os processos inflamatórios imunoalérgicos que afetam o intestino, como a doença de Crohn, a retocolite ulcerativa e a doença celíaca. Essas condições exigem um diagnóstico correto e tratamento adequado, de modo a proporcionar qualidade de vida aos pacientes afetados.
“Agende uma visita ao gastroenterologista, o profissional apto a identificar e orientar adequadamente o estudo e tratamento dessas doenças”, orienta a especialista. “A prevenção e o diagnóstico precoce são essenciais para garantir uma boa saúde digestiva e evitar complicações futuras.”
Da redação Com informações do IgesDF
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