Uma única doação pode salvar até quatro vidas; confira o que é necessário para reforçar essa corrente do bem. No Dia Mundial do Doador de Sa...
Uma única doação pode salvar até quatro vidas; confira o que é necessário para reforçar essa corrente do bem.
No Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado nesta quarta (14), a Fundação Hemocentro de Brasília chama atenção para os estoques baixos dos tipos sanguíneos O negativo, O positivo e B negativo.
Cerca de 160 doações são feitas por dia, mas, para suprir a demanda da população do DF e atingir um nível seguro nos estoques, o ideal seria de 180 bolsas de sangue coletadas diariamente. Para atingir essa meta, o Hemocentro promove campanhas de conscientização ao longo do ano, em especial no Junho Vermelho, mês dedicado a debater o assunto e incentivar novos doadores.
Iniciativas
“A importância do Junho Vermelho é divulgar o ato da doação de sangue e poder valorizar o próprio doador”, afirma o chefe da Unidade Técnica do Hemocentro, Marcelo Jorge Carneiro de Freitas. “Temos várias iniciativas para que a doação tenha um processo prazeroso: às vezes mudamos o lanche, colocamos uma decoração diferente e ações musicais, por exemplo.”
“Para doar, é importante que as pessoas estejam bem de saúde, sem sintomas de gripe ou covid-19. O primeiro critério é estar se sentindo bem”
Somente em uma doação de sangue, é possível salvar até quatro vidas. Isso porque, durante o procedimento, são coletadas até quatro bolsas de sangue. Para que o material coletado esteja em boas condições, é necessário que o doador siga uma série de condições.
A gerente de Captação de Doadores do Hemocentro, Kelly Barbi, explica: “Para doar, é importante que as pessoas estejam bem de saúde, sem sintomas de gripe ou covid-19. O primeiro critério é estar se sentindo bem. O candidato passa por todas as etapas em 40 minutos a uma hora, ou uma hora e meia, em dias mais movimentados, mas é um processo bem rápido”.
Faça sua parte
A costureira Ana Glaucia Pereira dos Santos, 38, mudou-se para Brasília recentemente e garante que não fica sem doar sangue. “Eu já doava no Rio de Janeiro”, conta. “Vim para cá e já procurei logo um hemocentro para retomar a minha rotina. Não deixo de doar; posso ficar um tempo sem vir, mas eu sempre vou”.
Também engajada na campanha, a servidora pública Kilze Beatriz, 50, reforça: “Viemos fazer a nossa parte. É muito importante esse ato para conscientizar toda a população. É um ato de amor”.
Para conferir todas as recomendações e se tornar um candidato apto para doar, acesse o site do Hemocentro.
Ônibus do Hemocentro
A fim de incentivar a doação e estar cada vez mais perto dos doadores, o Hemocentro lançou, em fevereiro de 2023, a unidade móvel de coleta externa.
Mais de 1,2 mil pacientes já foram beneficiados pela solidariedade dos doadores que compareceram às regiões administrativas percorridas por esse serviço até o momento: Plano Piloto, Taguatinga, Ceilândia, Gama, Planaltina, Guará 2 e Riacho Fundo 2.
Da redação
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