A Polícia Civil do Distrito Federal— PCDF, por intermédio do trabalho de investigação da Delegacia Especial de Proteção à Criança e ao Adole...
A Polícia Civil do Distrito Federal— PCDF, por intermédio do trabalho de investigação da Delegacia Especial de Proteção à Criança e ao Adolescente — DPCA, deflagrou, na última terça-feira (6), a Operação Mayra. A ação visou combater crime de abuso sexual pela internet.
A operação foi desencadeada a partir de três anos e meio de investigações da DPCA, que levaram à identificação de um suspeito, morador da cidade de Rio Tinto/PB, acusado de diversos abusos sexuais praticados por meio cibernético.
Segundo o delegado-adjunto da DCPA, Filipe Campos, a PCDF instaurou oito inquéritos policiais para investigar o acusado, de 35 anos. As ivnestigações comrpovaram que o homem praticou crimes contra pelo menos dez crianças do Distrito Federal. “O criminoso aliciava as meninas pela internet, tanto no Facebook, como no Instagram, para conseguir fotos íntimas dessas crianças. E quando não conseguia, realizava montagens para simular a nudez da criança com os amigos dele”, explica o delegado.
As diligências cmprovaram que o homem possuía diversos perfis falsos utilizados para fazer amizade com as crianças e persuadi-las a enviar mais e mais fotos, porém, segundo a autoridade policial, a investigação tornou-se bastane difífil por conta de os provedores de internet, de pequeno porte, não serem cooperativos com a políciano sentido de identificar, com rapidez, o criminoso.
Por meio de atividades de inteligência, a PCDF conseguiu, finalmente concluir as investigações e obter resposta positiva da Justiça do Distrito Federal, que expediu quatro mandados de prisão temporária e dois de prisão preventiva contra o investigado, além de mandados de busca e apreensão no endereço do alvo.
As ordens judiciais foram cumpridas pelos policiais civis da DPCA/PCDF em conjunto com a equipe da GAECO do Ministério Público do Estado da Paraíba, composta por policiais militares, civis, penais e federais do estado da Paraíba.
Durante as buscas, os policiais apreenderam aparelhos celulares e HDs. “Os investigadores observaram, ainda, que o criminoso era extremamente organizado com seus arquivos de mídias, pois tinha pastas organizadas com o
nome de cada criança. Em análise preliminar, a PCDF já identificou pelo menos 500 pastas com arquivos de possíveis vítimas em todo o Brasil”, destaca o delegado-adjunto da DPCA.
O indivíduo vai responder pelos delitos de estupro de vulnerável, compartilhamento e armazenamento de material contendo pornografia infanto- juvenil e constrangimento ilegal.
*A operação foi batizada de Mayra em virtude de diversos perfis falsos criados pelo criminoso que tinham esse nome.
Assessoria de Comunicação – Ascom/DGPC
PCDF, excelência na investigação
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