Divulgação/Polícia Federal Polícia Federal pediu volta de assessor de Tarcísio à corporação A requisição realizada pelo Ministério da Ju...
Polícia Federal pediu volta de assessor de Tarcísio à corporação
A requisição realizada pelo Ministério da Justiça gerou dúvidas e
provocou um clima de desconforto entre o governador de São Paulo e o Presidente
da República.
Recentemente, surgiu uma controvérsia em torno do assessor especial do
governo de São Paulo, Danilo Campetti, que esteve envolvido em importantes
eventos relacionados ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Tanto o Ministro
da Justiça, Flávio Dino, quanto o próprio presidente Lula estão solicitando que
o agente retorne à Polícia Federal, levantando questionamentos sobre os motivos
por trás dessa decisão.
No dia 4 deste mês, o portal 'Terra' publicou uma matéria revelando que
o Ministro da Justiça, Flávio Dino, solicitou que o assessor especial do
governador Tarcísio de Freitas, Danilo Campetti, seja enviado de volta à
Polícia Federal. No entanto, nenhuma explicação detalhada foi fornecida sobre
os motivos específicos para essa solicitação.
Paralelamente a esta informação, outra notícia surgiu no portal 'O
Antagonista' revelando que Lula também manifestou o desejo de que Danilo
Campetti seja retirado da equipe que acompanha Tarcísio de Freitas, levantando
mais questionamentos sobre essa decisão.
O pedido de retorno de Danilo Campetti à Polícia Federal foi formalizado
por meio de um ofício enviado em abril ao gabinete do secretário estadual de
Governo, Gilberto Kassab. O documento assinado por Ricardo Capelli, secretário
executivo do Ministério da Justiça, justificou a necessidade do servidor voltar
às suas funções devido à falta de efetivo causada pela criação de novas
diretorias na PF.
Campetti participou da condução coercitiva e da prisão de Lula durante a
Operação Lava Jato, o que na época gerou revolta entre a militância do Partido
dos Trabalhadores (PT). O policial também foi responsável por escoltar o então
ex-presidente em 2019, quando ele obteve liberdade provisória para comparecer
ao velório de seu neto.
Esses episódios motivaram a entrada de uma representação na PF e no
Ministério Público Federal por parte da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que
acusou Campetti de ser um apoiador declarado do presidente Jair Bolsonaro nas
redes sociais.
Segundo o Diário de São Paulo, diante desse contexto, fontes ligadas ao
governo de Tarcísio apontam uma possível vingança pessoal por parte do
presidente da República e acusam Lula de interferir na gestão estadual.
Além disso, fontes relacionadas à polícia indicam que há vários
policiais cedidos que não foram chamados para retornar à PF. E questionam que
se o problema apontado pelo Ministério da Justiça for falta de efetivo, por que
apenas Campetti foi solicitado?
Sempre existiu uma cordialidade entre Lula e Tarcísio, os dois uniram
forças em prol do melhor para a população brasileira. Se de fato houver uma
perseguição, apontada pelos aliados de Tarcísio, em relação ao assessor do
governador do Estado de São Paulo, pode criar um mal-estar desnecessário entre
os governos.
O Diário de São Paulo fez um questionamento ao Ministério da Justiça e
ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sobre a decisão de retorno do
policial federal Danilo Campetti à Polícia Federal, no entanto, ainda não
obteve uma resposta oficial até o momento da publicação desta matéria. A reportagem
também entrou em contato com Danilo Campetti que preferiu não comentar sobre o
caso.
Da redação com a fonte do https://ultimosegundo.ig.com.br/
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