Clube Náutico Capibaribe Timbu - Mascote Fundação: 07 de abril de 1909. Resumo Histórico: Gr...
Clube Náutico Capibaribe Timbu - Mascote
Fundação: 07 de abril de 1909.
Resumo Histórico: Grandes clubes de futebol do Brasil surgiram do Remo, esporte que chegou ao Brasil em1883 trazido por imigrantes europeus, como Remo do Pará, Vasco, Flamengo e Botafogo do Rio de Janeiro, dentre outros. Foi um esporte muito praticado pela elite recifense já a partir de 1887. Com o Náutico não foi diferente.
Remo: A ideia da fundação de uma nova agremiação teve como embrião a união de dois grupos de rapazes rivais e praticantes de regatas (Remo). Comandados por João Victor da Cruz Alfarra, costumavam alugar barcos da antiga Lingueta e saiam em pequenas excursões, tendo como ponto de partida a antiga Casa de Banhos do Pina, em um trajeto até o bairro de Apipucos. Com o término da Revolta dos Canudos, episódio marcante na História do Nordeste e do Brasil, os recifenses prepararam uma recepção para as tropas pernambucanas comandadas pelo General Artur Costa, por meio de uma extensa programação que teve como ápice a marcação de uma grande regata ocorrida no dia 21 de novembro de 1897. Houve uma grande repercussão e os recifenses sentiram a necessidade de promover outras competições do gênero. A partir daí, o Remo começou a ganhar novos adeptos. No ano seguinte, os empregados dos armazéns das ruas Duque de Caxias e Rangel formaram uma agremiação denominada Club dos Pimpões. No final de 1899, ficou acordado entre os adeptos do Remo a fundação de uma nova sociedade que congregava os 2 grupos rivais praticantes daquela modalidade náutica, sendo denominada Clube Náutico de Recife. No final daquele ano, por decisão de seus dirigentes, optaram por mudar o nome para Recreio Fluvial. A nova nomenclatura não foi do agrado de todos e no início de 1901 foi restaurado o nome anterior: Clube Náutico do Recife. Finalmente em 07 de abril de 1901, depois de várias mudanças e denominações, foi fundado o clube que veio dar origem ao Clube Náutico do Capibaribe. João Alfarra convocou todos ligados à prática do remo para uma solenidade na qual foi lavrada e registrada a primeira ata da agremiação, data que ficou reconhecida como a da fundação do clube. O documento histórico recebeu a assinatura de todos os presentes, dentre eles Antônio Dias Ferreira, presidente da reunião; Piragibe Haghissé, secretário; e João Victor Alfarra, líder do grupo e idealizador do novo clube.
Futebol: A ideia da prática do futebol começou a surgir em 1905. Somente no ano seguinte um grupo de imigrantes ingleses formou o primeiro time. Era apenas com atividades recreativas praticadas aos domingos no campo do Santana. Nessa época, o racismo se fazia muito presente e o Náutico ficou conhecido como Clube dos Brancos por não permitir que negros ou mestiços usassem seus uniformes. Em 1914, foi criada a Liga Recifense de Futebol e o Náutico não participou dessa Liga. Em consequência, houve evasão de jogadores deixando o clube em busca de outras agremiações. O América pernambucano foi o clube que mais recebeu jogadores saídos do Náutico. Em 1915, foi fundada a Liga Sportiva Pernambucana, à qual o Náutico se filiou, e os jogadores que estavam distribuídos em outros clubes retornaram às origens. A partir daí, passou a disputar jogos oficiais sem muito empenho e o sucesso que era esperado só aconteceu com a chegada do profissionalismo no futebol pernambucano. O Náutico, mais motivado, logo conquistou o título estadual de 1934, repetindo o feito em 1939, ano em que foi inaugurado o Estádio dos Aflitos. A década de 40 foi considerada o período de ouro para o futebol do Náutico. Em 1945, goleou o Flamengo de Recife por 21 x 3, conquistando mais um título Pernambucano, quando surgiu seu primeiro craque e ídolo da torcida, o jogador Orlando Pingo de Ouro, que também brilhou no Fluminense do Rio de Janeiro. Tratava-se de um exímio goleador, que fez história no tricolor carioca. A partir daí, o Timbú, como é conhecido o time do Náutico, assumiu o protagonismo do futebol pernambucano, conquistando o tricampeonato: 1950, 1951 e 1952, o Torneio Norte-Nordeste e os Estaduais de 1954 e 1960. Foi na década de 60 que o Náutico teve o reconhecimento em nível nacional e continental, conquistando vários títulos estaduais, incluindo um tetra, um penta e o exclusivo hexa do campeonato pernambucano entre 1963 e 1968. Foi vice-campeão da Taça Brasil de 1967, antiga versão do Brasileirão Série A, conquistando o direito de disputar a sua primeira Copa Libertadores da América.
Localização: Está localizado na Cidade de Recife, capital do Estado de Pernambuco. É uma das cidades do nordeste mais visitadas por turistas do Brasil e do exterior, atraídos pelas belezas natural e arquitetônica e por suas duas praias, Boa Viagem e Pina, de orla esverdeada e de muitos coqueiros. Possui vasto movimento cultural, dentre eles o Carnaval de Olinda, município metropolitano de Recife, famoso por seus bonecos gigantes, pelo tradicional Bloco Carnavalesco Galo da Madrugada e pelos ritmos alucinantes do frevo e do maracatu. No meio desse contexto, está sediado o Clube Náutico Capibaribe.
Recife – Pernambuco
Estádio: O Náutico manda seus jogos no Estádio Eládio de Barros Carvalho, conhecido também como Estádio dos Aflitos. Foi inaugurado no dia 25 de junho de 1939, no jogo onde o Náutico venceu o Sport Club Recife por 5 X 2. O Estádio tem capacidade para 22.856 espectadores e ficou também conhecido pelo episódio denominado Batalha dos Aflitos, ocorrido no dia 26 de novembro de 2005 no jogo Náutico 0 X 1 Grêmio, válido pelo Campeonato Brasileiro da Série B. No final do jogo, houve pancadaria de parte a parte. A Polícia Militar entrou em campo, o Náutico perdeu um pênalti, o Grêmio teve 4 jogadores expulsos e em seguida o atacante Anderson do tricolor gaúcho deu uma arrancada espetacular, marcando o gol que deu ao Grêmio o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro de 2006.
Estádio Eládio de Barros Carvalho – Aflitos
Ídolos do Clube Náutico Capibaribe:
Estatística:
2023 – Participação do Náutico em competições:
Campeonato Pernambucano.
Campeonato Brasileiro Série C.
Copa do Brasil.
Copa do Nordeste.
Coluna do Vidal
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