A campanha “Julho Amarelo” foi instituída no Brasil pela Lei nº 13.802/2019 e tem por finalidade reforçar as ações de vigilância, prevençã...
A campanha “Julho Amarelo” foi instituída no Brasil pela Lei nº 13.802/2019 e tem por finalidade reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais, uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas.
Nem sempre a doença apresenta sintomas, mas quando aparecem, estes se manifestam na forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
Como esclarece o Dr. Cristhiano Holanda, médico geriatra, gerente médico do Hospital Estadual de Dermatologia Sanitária e Reabilitação Santa Marta (HDS): “Existem diferentes tipos de vírus que levam ao diagnóstico de hepatite viral, a saber hepatite A, B, C, D e E. Embora tenham particularidades todos levam a inflamação hepática podendo provocar cirrose, carcinoma hepatocelular (câncer de fígado) e morte.
O que poucas pessoas sabem é que, além da doença hepática, esses vírus, principalmente hepatite B e C, podem levar a doenças cardíacas (pericardite), doenças renais (glomerulonefrite membranosa), doenças reumatológicas (acometimento do sistema conjuntivo e articular) e até quadros demenciais”.
Segundo o Ministério da Saúde o Brasil está entre os países que mais trataram hepatite C no mundo e que mais de 400 mil pessoas convivem com o vírus e não saibam, por isso a importância do uso de preservativos nas relações sexuais, o cuidado com materiais de manicure, pedicure, lâminas de barbear e tatuagens e a realização do esquema vacinal para Hepatite A e B. Na dúvida procure seu médico.
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