O assassinato da agente Valderia da Silva Barbosa, lotada na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), morta a facadas pelo ex-comp...
O assassinato da agente Valderia da Silva Barbosa, lotada na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), morta a facadas pelo ex-companheiro, foi lamentado pelos deputados distritais na sessão ordinária da Câmara Legislativa desta terça-feira (15). “Esse caso mostra que ninguém está livre do feminicídio ou de tornar-se vítima de abuso e agressão”, disse a deputada Doutora Jane (MDB), referindo-se ao trabalho da policial civil de prestar atendimento a mulheres que sofriam vários tipos de violência.
Procuradora da Mulher, a parlamentar também informou que compareceu à manifestação que um grupo realizava na entrada da Casa para protestar contra atos dessa natureza. “Endossei o compromisso da Câmara Legislativa no combate a esses crimes”, anunciou, sendo apoiada pelo presidente da CLDF, deputado Wellington Luiz (MDB), que ratificou: “Esta é a nossa principal bandeira”.
Colegas de partido, os deputados Chico Vigilante (PT) e Ricardo Vale (PT) também se solidarizam com os familiares, colegas e amigos da policial vítima de feminicídio. Para o primeiro, “não dá para continuar convivendo com esse nível de violência”. Enquanto Vale, que é vice-presidente da Câmara Legislativa, ainda solicitou ao GDF que regulamente leis que tratam do tema.
Por sua vez, o deputado Pastor Daniel de Castro (PP) sugeriu a realização de um minuto de silêncio em memória de Valderia da Silva Barbosa. Ao apoiar a solicitação, a deputada Doutora Jane acrescentou na homenagem “os órfãos e as demais vítimas de feminicídio no DF” – desde janeiro passado já são 23. O pedido foi acatado pelo deputado Wellington Luiz, que presidia a sessão, e respeitado por todos os presentes ao plenário da CLDF.
Da redação com a fonte da Agência CLDF
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