Ação que começou no dia 1º de setembro tem expectativa de realizar 300 consultas este mês. Desde o dia 1º de setembro, uma equipe de sete mé...
Ação que começou no dia 1º de setembro tem expectativa de realizar 300 consultas este mês.
Desde o dia 1º de setembro, uma equipe de sete médicos e cinco técnicos de enfermagem estão mobilizados no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) com o objetivo de atender o maior número de pessoas da demanda reprimida na área de oftalmologia. A expectativa é de realizar 300 consultas esse mês. Cerca de 150 consultas já foram feitas, incluindo marcações de cirurgias de catarata, exames de refração, tonometria e check-up de rotina.
Maria Abadia Benvenuto foi uma das pacientes contempladas pela ação. Aos 70 anos, ela sofre com problemas na visão e tem tido dificuldades para realizar seu trabalho como artesã. “Eu uso óculos, mas não está adiantando; o médico disse que precisava operar a catarata. Fiquei muito feliz quando me ligaram para a consulta e para marcar a cirurgia”, conta.
Assim como Maria, a visão de Tania Aparecida Mundim Costa, 61 anos, também está comprometida. “Estou muito feliz com a consulta e o encaminhamento para cirurgia; é importante fazer a cirurgia enquanto é tempo”, garante a aposentada que parou de dirigir pela piora da catarata.
A oftalmologista Melissa Machado destaca que depois dos 40 anos é importante realizar uma consulta anual e manter o acompanhamento para evitar problemas no futuro. A maioria dos problemas que atendemos está relacionada à refração, glaucoma e a catarata. “Catarata é uma doença que causa a perda da visão e, com isso, tira a capacidade laboral da pessoa. A cirurgia é importante para restabelecer a autonomia”, explica. A doença é um processo degenerativo do cristalino, a lente natural transparente que temos no interior do olho. Com o tempo, ou por algumas doenças, essa lente começa a ficar turva, prejudicando a visão e podendo levar à cegueira.
A gerente da Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 de Taguatinga, Ivone Pera, coordena a força-tarefa e explica que reuniu uma equipe de vários profissionais pra dar celeridade aos procedimentos. “Temos unido forças para conseguir reduzir a fila e dar o encaminhamento cirúrgico necessário. Além disso, nosso pronto-socorro oftalmológico está funcionando 24h.” alerta.
Nos últimos quatro anos, 372.486 procedimentos, entre consultas, avaliações, atendimentos emergenciais e ambulatoriais, foram feitos nos hospitais.
Para casos sem urgência, como verificar se é preciso usar óculos ou o alteração no grau, o paciente deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) da região onde mora. “Todo o agendamento é feito pelas unidades de saúde, com o médico da família.”, explica a gerente.
Cirurgias eletivas
Os pacientes que receberam o encaminhamento cirúrgico serão atendidos logo, pois a Secretaria de Saúde (SES-DF) realizou o credenciamento para a realização de 1.106 cirurgias oftalmológicas eletivas. O investimento total supera os R$ 2,8 milhões. “Com os procedimentos contratados, vamos atender praticamente todos os pacientes em espera. Nossa rede continuará a realizar os serviços, mas, neste momento, esse reforço da rede complementar será fundamental para atender a uma demanda reprimida que cresceu durante a fase mais crítica da pandemia de covid-19”, explica a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.
Serão realizadas cirurgias de catarata (350), estrabismo (104), vitrectomia (649), e retinopexia (3). O total de procedimentos foi dividido de forma proporcional e igualitária, de acordo com as normas vigentes e as propostas apresentadas pelas empresas aprovadas.
Da redação Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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