Manutenção na instituição, localizada em Taguatinga Sul, possibilitou a abertura de mais seis vagas. Consolidada como serviço de acolhimento...
Manutenção na instituição, localizada em Taguatinga Sul, possibilitou a abertura de mais seis vagas.
Consolidada como serviço de acolhimento institucional para mulheres, a Casa Flor, em Taguatinga Sul, ampliou de 35 para 41 a quantidade de vagas na unidade. Para poder receber mais moradoras e melhorar o atendimento às que já se encontram lá, o local passou por uma profunda manutenção de quase nove meses. O objetivo foi levar mais conforto, comodidade e bem-estar às assistidas.
“A Casa Flor é uma referência no acolhimento a mulheres e idosas”, ressalta a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Além disso, há o atendimento de pessoas trans, respeitando todas as suas particularidades. A unidade está localizada próxima a um Creas [Centro de Referência Especializado de Assistência Social] e inserida na comunidade da região, como tem que ser.”
Fases da obra
Segunda etapa dos trabalhos abrange manutenção da lavanderia e da cozinha, além da troca do quadro de energia e da readequação da área administrativa
As intervenções foram divididas em duas etapas para que não houvesse a necessidade de retirar as moradoras do espaço. Já foram concluídos, entre outros trabalhos, a correção de toda parte elétrica interna e dos quadros de distribuição e das tubulações de esgoto dos banheiros, além da substituição de todas as luminárias internas, portas de acesso aos dormitórios e cerâmicas dos banheiros.
Também foram finalizadas a pintura geral da área dos quartos, a reforma do jardim e a colocação do pergolado para atividades de convivência. Na segunda etapa, já iniciada, as equipes vão cuidar da readequação da área administrativa, da manutenção da lavanderia e da cozinha e da troca do quadro geral de energia.
“Parece uma casa nova”, comentou uma das mulheres assistidas. “Eu estou aqui há alguns meses e, a cada dia, mais me sinto em um lar de verdade”.
Manutenção predial
Em outubro de 2022, a Secretaria de Desenvolvimento Social do DF (Sedes) contratou três empresas para a prestação de serviços de manutenção predial nos mais de 100 imóveis da pasta, entre unidades do Creas e do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), restaurantes comunitários, centros de convivência e centros Pop.
R$ 25,7 milhões
Soma do valor dos contratos de manutenção predial dos mais de 100 imóveis da Sedes destinados a serviços sociais
O valor dos contratos, com vigência de 12 meses, soma R$ 25.725.918,98 – cerca de R$ 2,1 milhões a menos em relação à estimativa inicial de preço. De acordo com o estabelecido na licitação, as empresas contratadas vão oferecer peças, equipamentos, materiais e mão de obra para conserto, instalação, conservação, reparação, demolição e adaptação nos imóveis.
Lançado em 2020, o edital, após procedimentos internos, esteve sob análise do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). A liberação apenas foi possível devido à articulação da atual gestão da Sedes, que ressaltou a urgência dos serviços prediais nas unidades socioassistenciais com o objetivo de oferecer um ambiente melhor para os servidores e as famílias assistidas.
Reformas
Em junho deste ano, foi entregue o primeiro trabalho, no Cras Paranoá. A estrutura do prédio ganhou pintura nova, modernização da parte elétrica, instalação de lâmpadas LED, troca do forro do teto e da caixa-d’água, mobiliário novo e adaptação para acessibilidade. Para permitir a passagem de cadeirantes, uma rampa com corrimão foi construída na entrada da unidade, e as portas aumentaram de largura.
Em agosto, foi a vez do Centro Pop Brasília. O local passou por intervenções nos banheiros feminino e masculino, lavanderia e área dos varais, além de repintura das paredes externas, alteração de layout e adequação das salas de atendimento, entre outros.
A terceira unidade entregue é a casa de passagem Saim (Serviço de Acolhimento Institucional para Mulheres), popularmente conhecida como Casa Flor. Fundada em 2008, o local acolhe mulheres adultas e idosas em situação de rua, violência ou extrema vulnerabilidade, que são acompanhadas por assistentes sociais, psicólogos, agentes sociais e cuidadores.
Elas podem ficar na unidade por até três meses, renováveis por igual período, e, em determinados casos, enquanto perdurar a necessidade de acolhimento. Pessoas trans, que em situação de vulnerabilidade também são atendidas na Casa Flor, contam com quartos exclusivos.
Da redação com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF
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