Durante a realização da operação BLACK LIST, desencadeada para intensificar os esforços de repressão a diversas modalidades criminosas na ár...
Durante a realização da operação BLACK LIST, desencadeada para intensificar os esforços de repressão a diversas modalidades criminosas na área de atuação da 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro/Sudoeste/SIA), os agentes lotados na Seção de Investigação Geral (SIG) da 3ª DP prenderam, em flagrante delito, um homem de 25 anos, pela prática dos crimes de estelionato (tentado) e associação criminosa. A prisão ocorreu em 17/01/2024, um dia após a vítima entrar em contato com a delegacia informando sobre uma proposta de transação suspeita.
Inicialmente, o caso envolvia apenas um cliente interessado em comprar algumas "balanças", produtos que a vítima fornece. Ela relatou que o suspeito afirmou estar interessado em fazer um cadastro para efetuar a compra das balanças, apresentando-se como representante de uma empresa. Para respaldar sua identidade, enviou diversos documentos, tais como Cadastro Fiscal do Distrito Federal, Ficha Cadastral, CNPJ, Contrato, Documento do Sócio (identidade e CPF), uma conta de telefone como comprovante de endereço, DRE - Relação de faturamento e cópias de Notas Fiscais de compras realizadas pela empresa.
Entretanto, durante a conversa, para ganhar credibilidade, o suspeito alegou ter feito negócios com diversas empresas do mesmo ramo, informação que a vítima conseguiu verificar ser falsa, gerando dúvidas quanto à intenção do "cliente". Além disso, solicitou que os valores da venda fossem faturados para pagamento em trinta dias, via boleto, um procedimento de alto risco comum em golpes.
Após uma análise dos documentos apresentados, os investigadores da SIG constataram que pelo menos um deles era falso, identificando o nome de uma pessoa que constava originalmente no documento. Essa pessoa possuía um extenso histórico policial por golpes semelhantes, corroborando a suspeita.
Quando um dos envolvidos no esquema apareceu para retirar as mercadorias na loja, a vítima acionou as equipes da 3ª Delegacia de Polícia, que conseguiram efetuar a prisão em flagrante do autor. Posteriormente, com a colaboração do preso, os policiais dirigiram-se ao depósito de mercadorias, onde encontraram diversos outros materiais.
O autor foi encaminhado à delegacia, apresentado à autoridade policial, que optou pela lavratura do Auto de Prisão em Flagrante (APF) e determinou outras providências necessárias.
O estelionato tem sido o crime mais frequente em muitas localidades, incluindo a área de atuação da 3ª Delegacia de Polícia. A fim de orientar a população sobre como se prevenir de golpes, a autoridade policial responsável pela prisão formulou as seguintes considerações:
Representantes de CNPJs usados em golpes geralmente agem de maneira idônea na primeira negociação, sem restrições em cadastros comerciais. A fraude é descoberta após a entrega da mercadoria da segunda solicitação de compra, cujo pagamento nunca ocorre.
Fornecedores devem estar atentos a indicadores de fraude, como sócios com gastos excessivos, alterações recentes no contrato social, aumento súbito no volume de compras e no limite de crédito, alegações de negociações anteriores com concorrentes e assinatura de termo de entrega sem comprovação de identidade.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) orienta que, ao identificar indícios de golpe, os fornecedores informem imediatamente à Delegacia mais próxima.
Da redação do Poratlde Notícias com a fonte da PCDF
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