Espaços realizam triagem, atendimento e medicação a pacientes com dengue. Casos graves são encaminhados às UPAs e aos hospitais regionais. A...
Espaços realizam triagem, atendimento e medicação a pacientes com dengue. Casos graves são encaminhados às UPAs e aos hospitais regionais.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima, visitou, nesta quarta-feira (31), a tenda de acolhimento a pacientes com dengue, instalada pela Secretaria de Saúde (SES-DF) na Administração Regional de Ceilândia. Ao todo, foram erguidas nove tendas pelo Distrito Federal.
A gestora acompanhou todo o fluxo de atendimento, desde a coleta de dados pessoais, triagem, até a medicação e hidratação. Segundo a ministra, o período de alta nos casos exige estratégias capazes de ampliar o cuidado a pacientes com dengue. “O DF está dentro dos pontos de maior preocupação, no sentido de cuidado com as pessoas. Dentro do Sistema Único de Saúde [SUS] temos as condições de fazer isso, evitando o agravamento e mortes relacionadas à doença. Por isso a importância de tendas como esta”, destacou.
“Olhem para as suas casas e vejam se há algum reservatório de água, terreno que possa estar com resíduo sólido, descarte indevido, pneus, carcaças. Todos esses lugares podem esconder larvas e mosquitos”
Lucilene Florêncio, secretária de Saúde
Outro aspecto tratado durante a visita foi a vacina, que será enviada de forma prioritária, de acordo com Trindade, às regiões com maiores índices de casos, como ocorre na capital federal. Em adição, a ministra relembrou que todos devem e podem derrotar o mosquito. “O imunizante é a esperança de um problema de saúde pública de mais de 40 anos. Mas é importante o controle e a vigilância, que já estão sendo feitos”, complementou.
Ao lado da ministra, a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, ressaltou o papel de atuação da vigilância e combate, que deve ser realizado por diversas vias, entre entes públicos e sociedade. “Olhem para as suas casas e vejam se há algum reservatório de água, terreno que possa estar com resíduo sólido, descarte indevido, pneus, carcaças. Todos esses lugares podem esconder larvas e mosquitos.”
Estavam presentes ainda na visita a senadora Leila Barros; o deputado distrital Chico Vigilante; o administrador de Ceilândia, Dilson Resende de Almeida; o subsecretário de Vigilância Sanitária, Fabiano Dos Anjos Pereira Martins; a coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Sandra Araújo de França; e representantes da equipe de Saúde da Região Oeste, como o superintendente André Luiz de Queiroz.
Rede de atendimento
A SES-DF, junto a outros órgãos, tem reforçado as ações de atendimento e prevenção contra a dengue. Exemplo disso são o treinamento realizado nesta semana a 247 militares para atuarem em ações de combate, os 30 carros de fumacê e o funcionamento estendido de unidades básicas de saúde (UBSs) que estão com salas de hidratação e horários ampliados.
Além disso, houve aumento do número de leitos, por meio de constantes avaliações das vagas nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). De acordo com a secretária de Saúde, de 1.500 atendimentos realizados em cada tenda, aproximadamente 33% dos pacientes são encaminhados para a hidratação na veia. Do total, cerca de 2% precisam ser direcionados à internação e apenas 0,2% necessita de um cuidado mais especializado.
A recomendação é que, em casos de sintomas leves, o usuário procure imediatamente a UBS de referência ou a tenda de hidratação mais próxima. “O mais importante é que aos primeiros sinais, como dor de cabeça, dor muscular, febre, a população busque atendimento e não espere aparecer as manchas ou o sangramento. E se hidratem. Hidratação é a palavra de ordem neste momento”, detalhou a secretária.
Tendas de acolhimento
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da SES-DF, instalou tendas de acolhimento a pacientes com suspeita de dengue em nove administrações regionais: Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Samambaia, Sobradinho, São Sebastião, Estrutural, Recanto das Emas, Brazlândia e Santa Maria. Os espaços funcionam todos os dias, das 9h às 19h.
Nas tendas, é feito o manejo clínico dos pacientes classificados como grupos A e B, geralmente casos leves. Já os pacientes identificados de grupo C e D são direcionados às portas de urgência.
Atuando como porta extra de atendimento, os pacientes recebem na própria tenda assistência de médico ou de enfermeiro, além de medicação – com hidratação intravenosa – e podem realizar exames, nos casos necessários. Além desses espaços, a rede de 176 UBSs também oferta atendimento a casos de dengue.
Da redação do Portal de Notícias Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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