Edital foi publicado hoje no Diário Oficial do Distrito Federal. Serão mais 2,3 km de linha e duas estações. Obras fazem parte de um pacote ...
Edital foi publicado hoje no Diário Oficial do Distrito Federal. Serão mais 2,3 km de linha e duas estações. Obras fazem parte de um pacote de 2,5 bilhões em investimentos
Foto: Tony Oliveira/ Agência Brasília
(Brasília, 19/01/2024) - A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal deu início hoje à fase externa da licitação para a contratação de empresa (ou consórcio de empresas) para as obras de expansão da linha 1 em Ceilândia.
O edital foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) e inclui a elaboração dos projetos de engenharia (básicos e executivos) e execução das obras civis das estações 28 e 29, de duas subestações retificadoras, além da implantação dos sistemas fixos referentes à expansão da linha 1.
A expansão será de 2,3 km. No percurso, terão duas novas estações, cruzando Ceilândia até próximo à BR-070, na saída para Águas Lindas. As estações serão construídas entre as QNO 5 e 13 e entre as QNO 7 e 15. Projeta-se o acréscimo de 12.000 passageiros/dia.
Parte dos recursos para a execução do contrato virá dos R$ 600 milhões já garantidos ao Governo do Distrito Federal, dentro do programa de investimentos do Novo PAC.
A expansão de Ceilândia é mais um projeto do pacote de investimentos que o Governo do Distrito Federal planeja para os próximos anos do Metrô-DF. Serão investidos aproximadamente R$ 2,5 bilhões em recursos do tesouro local, da companhia e do governo federal, por meio da Caixa Econômica Federal e do BNDES, num período de 3 a 5 anos.
Pacote de investimentos
Além da expansão no trecho Ceilândia, já está em fase final de licitação a expansão para Samambaia. Nos próximos dias, será conhecida a empresa (ou consórcio) vencedora, responsável pela ampliação da linha 1 em Samambaia em 3,6 quilômetros, a partir do atual Terminal Samambaia.
No novo trecho de Samambaia, as duas novas estações serão construídas nas proximidades da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade e do Centro Olímpico, sendo que esta última passará a ser a estação terminal do trecho de Samambaia. A obra vai durar quatro anos, a partir da aprovação do projeto, e deve custar cerca de R$ 362 milhões.
Também está garantido o investimento na modernização do sistema de energia, com previsão de investimento de R$ 40 milhões oriundos de recursos do GDF e da Caixa Econômica.
"Também está tramitando no Ministério das Cidades o pedido para a compra de 15 novos trens, no valor de R$ 900 milhões", informou o presidente do Metrô, Handerson Cabral.
A companhia também pleiteou junto ao governo federal outros R$ 400 milhões para a modernização do sistema de sinalização e controle, que é a tecnologia empregada para o funcionamento do sistema. Também já iniciou os estudos para a conclusão das estações Onoyama e Estação 104 Sul, projeto que deve somar R$ 50 milhões em investimentos.
Além disso, está praticamente concluído o processo para iniciar a compra de um sistema novo de CFTV e monitoramento de intrusão por fibra ótica, uma medida para reforçar a segurança e evitar, por exemplo, furtos de cabos. Serão R$ 35 mil em recursos do GDF.
Obras realizadas nos últimos cinco anos
Depois de décadas sem inaugurar obras no sistema, o Metrô-DF recebeu uma série de melhorias nos últimos cinco anos. Novas instalações foram incluídas no sistema.
Seguem algumas:
Foram investidos R$ 17,8 milhões em modernização dos sistemas de Radiotelefonia, Transmissão de Dados e Sonorização, feitas entre 2020 e 2022. A modernização do sistema de energia já foi iniciada e o investimento total previsto é de R$ 49.985.905,39.
Três estações foram entregues à população, Estrada Parque, 106 Sul e 110 Sul. O sistema de bilhetagem foi unificado no GDF, permitindo melhor integração e o pagamento com cartões de crédito e de débito diretamente pela catraca. Também foram adquiridos 45 novos bloqueios.
Vinte e quatro estações do Metrô-DF passarão por obras para a adequação aos mais recentes padrões de acessibilidade. Serão instalados corrimãos padronizados (internos e externos), pisos podotáteis, novos mapas em braile, além de tarjas sinalizadoras nos degraus das escadas. As obras já começaram e devem custar R$ 6 milhões.
No período entre 2019 e 2023, o Metrô-DF investiu quase R$ 1 bilhão em manutenção.
"Não é real a percepção de que os recursos destinados ao Metrô-DF são menores. Gradativamente, entre 2019 e 2023, aumentaram em R$ 100 milhões os recursos para o Metrô”, esclareceu.
Em 2019, o Metrô teve um orçamento total de R$ 383 milhões e, em 2023, foram R$ 475 milhões em recursos aplicados. Para 2024, estão previstos R$ 569 milhões.
Da redação com a fonte da Assessoria de Comunicação Social
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