Humberto Leite, da Agência Saúde-DF | Edição: Natália Moura Samu, Vigilância Sanitária e Ambiental fazem parte do esforço para prevenir e, s...
Humberto Leite, da Agência Saúde-DF | Edição: Natália Moura
Samu, Vigilância Sanitária e Ambiental fazem parte do esforço para prevenir e, se necessário, combater ocorrências com produtos classificados como perigosos.
A Secretaria de Saúde (SES-DF) participou nesta quarta-feira (24) de um exercício sobre como os órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) precisam atuar em casos de acidentes com produtos perigosos. A simulação foi realizada na sede do Grupamento de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), no Plano Piloto, com a participação de 62 servidores civis e militares.
No treinamento, membros da corporação fizeram o papel das vítimas. Eles saíam de um local onde havia uma intensa fumaça branca, simulando um vazamento de gás cloro - produto perigoso, mas necessário a algumas atividades, como o tratamento de água. As "vítimas" teriam queimaduras e, por esse motivo, passaram por uma rápida descontaminação. Em seguida, cabia ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF) fazer a análise do quadro geral de cada vítima e encaminhá-las às unidades de saúde.
"Se existir uma situação similar, estaremos prontos para fazer o atendimento", afirma a gerente da Atenção Pré-Hospitalar Móvel do Samu-DF, Vanessa Rocha. Ela conta que, além de ser necessária agilidade das equipes enviadas ao local da ocorrência, também é preciso envolver o Complexo Regulador do DF na identificação ágil de unidades de saúde para onde cada paciente será levado. Na prática, vários segmentos da rede de saúde são acionados em conjunto.
O subcomandante do Grupamento de Proteção Ambiental do CBMDF, Major Bruno Marcelino Nunes, destaca o fato de o treinamento ter envolvido vários órgãos, incluindo Polícia Militar, Defesa Civil, Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER), Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), Brasília Ambiental, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Ministério Público, dentre outros. "A atuação neste tipo de ocorrência é a parceria e a sinergia dos esforços, na qual cada organização soma", explica.
Essa articulação é realizada pela Comissão Distrital do Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos (CD-P2R2). A cada treinamento do tipo são aprimoradas as técnicas para salvamento e a divisão das atividades de forma a resgatar quem estiver diretamente envolvido em um eventual acidente e a proteger a população e o meio ambiente.
Além do Samu-DF, a SES-DF também participa por meio da Vigilância Sanitária e da Ambiental. Neste caso, destaca-se o papel preventivo. "A Vigilância Sanitária verifica se todas as instituições que trabalham com materiais perigosos seguem precisamente todos os normativos para a área", explica a representante da pasta na comissão CD-P2R2, Analda Lima.
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