Por contrato, empresa deverá atender até 600 pedidos mensais, em prazo máximo de quatro horas. Ação busca desafogar atuação do Samu Camila C...
Por contrato, empresa deverá atender até 600 pedidos mensais, em prazo máximo de quatro horas. Ação busca desafogar atuação do Samu
Camila Costa, da Agência Brasília | Edição: Natália Moura, da Agência Saúde-DF
A Secretaria de Saúde (SES-DF) abriu, nesta terça-feira (18), um pregão para contratar uma empresa responsável por transportar pacientes críticos entre hospitais da rede pública. Entre as exigências está a remoção de 600 usuários ao mês, em um prazo máximo de quatro horas. As propostas podem ser enviadas até 7 de julho, pelo site www.comprasnet.gov.br.
Atualmente, o transporte é feito pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que precisa se dividir entre as demais ocorrências. Com a nova contratação, as ambulâncias deixarão de ser compartilhadas com as remoções de pacientes inter-hospitalares e passarão a atender exclusivamente as emergências.
O valor do contrato é de R$ 7,7 milhões e abrange remoção de pacientes adultos, neonatais e pediátricos. Todos serão em caráter de urgência ou emergência e deverão contar com equipe técnica especializada, em ambulâncias de suporte avançado, incluindo equipes, aparelhos, mobiliários e insumos necessários.
Segundo o gerente do Complexo Regulador em Saúde do Distrito Federal (CRDF/SES-DF), responsável pelo contrato, Tiago Pessoa, esse é mais um passo da pasta no sentido de melhorar o serviço de remoção. “Com mais transportes à disposição,conseguimos diminuir a média de leitos vagos aguardando paciente e disponibiliza as viaturas avançadas do Samu para serviços de emergência”, explica.
No novo fluxo sugerido, as unidades de saúde - após definição da necessidade de remoção, confirmação de vaga ou de realização de exame ou consulta - devem contatar a central de regulação, que irá avaliar a indicação de transporte, encaminhando à empresa executora.
Investimentos
A SES-DF convocou em março 61 profissionais entre padioleiros (42) e condutores de ambulância (19). Além disso, estão sendo investidos R$ 17,8 milhões na compra de 62 novos veículos, que devem começar a rodar no segundo semestre deste ano.
Da redação do Portal de Notícias com informações da Agência Saúde - DF
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