Serão mais de 90 pontos de atendimento, com doses, inclusive, de dengue, covid-19 e gripe a diferentes públicos Ingrid Soares, da Agência Sa...
Serão mais de 90 pontos de atendimento, com doses, inclusive, de dengue, covid-19 e gripe a diferentes públicos
Ingrid Soares, da Agência Saúde-DF | Edição: Natália Moura
Alinhada à campanha nacional, a Secretaria de Saúde (SES-DF) promove, neste sábado (8), o Dia D de vacinação contra a poliomielite, doença que causa paralisia infantil. Com foco em crianças abaixo de 5 anos, a meta é atingir 95% do público elegível. No Distrito Federal, a estimativa da população prioritária para a imunização é de 177,3 mil crianças. Para alcançar essa cobertura, a pasta deve disponibilizar mais de 90 locais de atendimento.
“A ação busca resgatar as crianças não vacinadas, evitando que a pólio retorne ao nosso território. A imunização é a única forma de prevenir”, defende a gerente da Rede de Frio da SES-DF, Tereza Luiza Pereira. Para receber as gotinhas, pais e responsáveis devem levar o cartão de vacinação e o documento de identidade dos pequenos.
Mesmo que o cartão vacinal esteja atualizado, é necessário que a criança retorne para tomar a dose extra. Vale destacar ainda que esta é a última campanha utilizando gotas. A partir do segundo semestre, os reforços serão injetáveis.
Proteção a todas as idades
Apesar do foco em poliomielite, a SES-DF irá ampliar a imunização no DF no Dia D. Serão doses também contra gripe, covid-19, dengue, hepatite, meningite, pneumonia, sarampo, febre amarela, HPV, hepatite B, tétano e difteria (vacina dT), febre amarela e a tríplice viral. A única que não estará disponível será a BCG.
Na prática, haverá vacina para todas as idades, de bebês a idosos, sempre seguindo o calendário de rotina, as faixas etárias e os grupos prioritários estabelecidos pelo Ministério da Saúde.
Poliomielite
A poliomielite é uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que pode infectar crianças e adultos, por meio do contato direto com fezes ou secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes. Em casos mais graves, pode ocasionar paralisia dos membros inferiores.
O período de incubação varia de dois a trinta dias. O mais comum é de sete a 12 dias. A maior parte das infecções pelo vírus apresenta poucos sintomas ou nenhum. As sequelas motoras deixadas pela doença, contudo, refletem em dores nas articulações; pé torto, no qual a pessoa não consegue andar porque o calcanhar não encosta no chão; crescimento diferente das pernas; osteoporose; paralisia de uma das pernas; entre outros.
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