Itens apreendidos durante os mandados de busca - (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press) Cecília Calixto e Matheus Almeida foram apontados como pri...
Itens apreendidos durante os mandados de busca - (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
Cecília Calixto e Matheus Almeida foram apontados como principais alvos da operação, cujo estilo de vida incluía a compra de joias e carros luxuosos. Grupo ainda aliciava jovens para atuar como "mulas".
Na manhã desta quinta-feira (27/6), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), realizou a Operação Cesário, que desarticulou uma organização criminosa especializada em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Cecília Calixto, 25 anos, e Matheus Almeida, 25, foram apontados como principais alvos da investigação, cujo estilo de vida incluía a compra de joias e carros luxuosos. O grupo ainda aliciava jovens para atuar como "mulas".
A quadrilha é caracterizada pela divisão de tarefas, na qual Matheus é considerado líder e Cecília, sua companheira, a principal operadora financeira. Além disso, integram o grupo o principal distribuidor de drogas no DF, 31, um homem responsável pelo armazenamento, entrega, contabilidade e negociação da droga, 24, outro rapaz cuja tarefa era armazenar e transportar a droga, 28, uma mulher, 39, “batedora/escolta da droga”, uma operadora financeira, 28, dona de uma empresa utilizada para ocultar os recursos obtidos como proveito do crime, uma mulher, 27, operadora financeira, um homem, 21, também operador financeiro e transportador da droga, e duas mulheres, de 31 e 29 anos, responsáveis pela movimentação financeira do grupo. Suspeita-se que mais oito traficantes estariam associados aos integrantes da organização criminosa.
Constatou-se que o grupo aliciava jovens para atuarem como “mulas”, isto é, como responsáveis por realizar o transporte interestadual da droga e como “testas de ferro”, ou laranjas, para ocultar o proveito do crime. Nos últimos dois anos, estima-se que o grupo tenha movimentado mais de mais de R$ 10 milhões, valores utilizados para autofinanciar o grupo e custear um estilo de vida que incluía a compra de joias e carros caros, além da realização de viagens luxuosas. Os laranjas eram usados para pagamentos diversos, como escola, curso de idiomas, salão de beleza e até mesmo procedimentos estéticos.
Os 19 mandados de prisão temporária e os 30 de busca e apreensão ocorreram no Gama, Paranoá, Ceilândia, Recanto das Emas, Asa Norte, Valparaíso (GO), Uberlândia (MG) e Maceió. A ação acontece no âmbito da Operação Narke 2, coordenada pela Diretoria de Operações Integradas, do Ministério da Justiça, unidade responsável pelo trabalho integrado das forças de segurança pública.
Integrar organização criminosa acarreta sanções que variam de três a oito anos de reclusão. O tráfico de drogas tem sanção de cinco a 15 anos de reclusão e a “lavagem de dinheiro”, de três a dez anos.
Da redação com informações do CB
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