Objetivo é preparar a cidade para o período da chuva e evitar casos de dengue, zika, chikungunya e febre amarela Michele Horovits, da Agênci...
Objetivo é preparar a cidade para o período da chuva e evitar casos de dengue, zika, chikungunya e febre amarela
Michele Horovits, da Agência Saúde-DF | Edição: Willian Cavalcanti
A prevenção é a arma do Governo do Distrito Federal (GDF) contra a dengue. A Secretaria de Saúde (SES-DF) intensificou as ações para garantir que no período da chuva o mosquito não tenha chance de proliferação no Varjão. Dentre as medidas adotadas, houve reforço nos trabalhos da vigilância ambiental em áreas endêmicas, como viveiros, empresas de reciclagem, oficinas e áreas residenciais. De acordo com o último boletim epidemiológico, a região teve mais de mil casos de dengue de janeiro a julho de 2024.
O inspetor sanitário da Secretaria de Saúde, Everaldo Rezende, destacou que o Varjão foi a região administrativa com a maior incidência de casos de dengue este ano. “Apesar de ser uma região pequena, a incidência de casos foi alta, por isso estamos concentrando muitas atividades aqui. A população é muito receptiva, então esperamos que as medidas adotadas surtam efeito durante a chuva, que é nossa preocupação”, conta.
O vigilante ambiental Bruno Giménez, junto com uma equipe de agentes de vigilância ambiental da SES-DF, realizou uma série de visitas nas áreas de oficinas do Varjão e no viveiro local. “Promovemos ações quinzenais porque é uma área com muitos depósitos potenciais para o mosquito, especialmente no viveiro que lida bastante com água. A vigilância e a orientação são contínuas ao longo do ano”, explica.
Para cobrir toda a área, o trabalho é dividido entre os agentes de vigilância. “Para esta área específica, são dois agentes. Em dois meses, conseguimos cobrir toda a região”, explica Giménez. Os agentes já visitaram mais de 1300 residências este ano e esperam que as medidas preventivas adotadas surtam efeito no próximo período de chuvas. “Estamos fazendo inspeções e orientações em todas as casas. Se depender de nós, o Varjão estará preparado.”
Cátia Benícius, proprietária do Viveiro Oreades, fundado há mais de 50 anos na região, conta que o local recebe visitas quinzenais dos vigilantes ambientais. “Eles nos orientam sobre possíveis falhas que, às vezes, não conseguimos detectar sozinhos. Seguimos as recomendações deles o máximo possível”, diz Cátia. Ela faz questão de reforçar o compromisso do estabelecimento com a saúde e a prevenção de doenças.
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