Foto: Rinaldo Morelli/Agência CLDF PL enviado pelo executivo prevê R$ 62,2 bilhões aos cofres públicos do DF para o próximo exercício, alé...
Foto: Rinaldo Morelli/Agência CLDF
PL enviado pelo executivo prevê R$ 62,2 bilhões aos cofres públicos do DF para o próximo exercício, além de mais de 30 mil vagas para o Executivo.
A Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) aprovou, nesta terça-feira (11), o parecer preliminar do PL nº 1184/2024, que trata da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2025, enviada à Câmara Legislativa pelo Poder Executivo. O documento elaborado pela Secretaria de Economia prevê que, dos R$ 62,2 bilhões que vão compor o orçamento do GDF no ano que vem, R$ 24,5 bi serão oriundos do Fundo Constitucional e R$ 38,1 bi frutos de arrecadação própria do DF.
Os números representam um acréscimo de R$ 1,2 bilhão no orçamento com relação a 2024, o que equivale a 5,4% de aumento. O PL prevê ainda o provimento de mais de 30 mil cargos para o Poder Executivo e 121 cargos ao Legislativo.
O presidente da comissão e relator da proposta, deputado Eduardo Pedrosa (União Brasil), destacou que as metas e prioridades do PLDO 2025 estão alinhadas com o Plano Plurianual (PPA), incluindo, por exemplo, a previsão de construção de cinco unidades de saúde, aquisição de mais de 160 milhões em medicamentos, além fornecimento de mais de sete milhões de refeições para usuários do SUS-DF.
Também está previsto o fornecimento de alimentação para mais de 17 mil presidiários e alimentação escolar para quase 460 mil alunos de escolas e creches públicas. No orçamento consta ainda orçamento para o transporte de mais de 60 mil alunos e a execução de quase 240 mil metros quadrados de obras no programa Pró-Moradia.
O distrital destacou que a fatia do orçamento correspondente ao Fundo Constitucional vem tendo uma ligeira redução ao longo dos anos e reforçou que o DF precisa reforçar suas matrizes de fonte econômica para conquistar, cada vez mais, independência orçamentária. “É fundamental que o DF tenha essa preocupação para a busca de uma independência econômica. O Fundo Constitucional é fundamental, mas precisamos fazer com que nossa economia se desenvolva de forma natural, gerando empregos para nossa população”, pontuou.
CEOF cobra informações do executivo
Dentre as informações que deverão ser apresentadas pelo GDF, consta a necessidade de que se inclua anexo com medidas prioritárias de governo relativas a ações de prevenção contra possíveis desastres climáticos, como os ocorridos recentemente no Rio Grande do Sul.
Em outro ponto, o parecer do relator questiona se há um planejamento do Governo para efetivar todas as contratações de pessoal previstas e se os cofres públicos, especialmente quanto ao espaço fiscal disponível, comportam acréscimo de cargos.
Da redação do Portal de Notícias com a fonte da Agência CLDF
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