Processo é restrito às entidades responsáveis pelo registro de raças de todo o país O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) publicou, no...
Processo é restrito às entidades responsáveis pelo registro de raças de todo o país
O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) publicou, no Diário Oficial de sábado (28/9), edital para seleção pública de entidades do terceiro setor para fortalecer o serviço de registro genealógico de raças de interesse econômico, por meio da gestão e operação do Parque de Exposições Bolivar de Andrade, também conhecido como Parque da Gameleira e localizado em Belo Horizonte.
Registro genealógico é o documento que contém informações detalhadas sobre a linhagem de um animal, incluindo seus ancestrais, parentesco e características genéticas. Esse registro é fundamental para garantir a pureza da raça e a qualidade dos animais, especialmente em criadores profissionais e competições de exposição.
A iniciativa é conduzida por grupo de trabalho composto pelas secretarias de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e de Planejamento e Gestão (Seplag) e coordenado pelo IMA, que atualmente é a instituição responsável pelo gerenciamento do parque.
Podem participar entidades de registro genealógico de raças de interesse econômico de todo o país, que tenham autorização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para a execução do serviço.
A apresentação das propostas deve ser feita no período de 21 a 25/10. Os interessados devem entregar os documentos previstos no edital exclusivamente em meio digital, através de peticionamento no Sistema Eletrônico de Informações (SEI) do Governo de Minas, acessível neste link.
Modernização
Diretor-geral do IMA, Antônio Carlos de Moraes avalia que o contrato de gestão do Parque da Gameleira incentiva o registro genealógico, promovendo ganhos genéticos aos rebanhos nacionais e desenvolvimento de raças de interesse econômico como bovinos, bubalinos, equídeos e tantas outras, modernizando a relação entre o Estado e os diversos atores do setor agropecuário.
“Com uma administração focada na geração de negócios, esperamos modernizar este espaço e movimentar o turismo na capital mineira, gerando mais renda e novas oportunidades para promotores de eventos do estado", destaca.
Moraes aponta ainda que fomentar atividades no Parque da Gameleira vai reforçar a importância do agro para a sociedade em geral, evidenciando não só a excelência dos produtores mineiros como também o lugar de destaque do estado no setor.
"Além disso, é uma oportunidade de trazer mais eventos para a população e alavancar mais ainda o nome de Minas Gerais para todo o país”, encerra.
Exposições e eventos
No edital, está detalhado o plano de trabalho, que prevê, entre outras metas, a realização de um número mínimo de exposições agropecuárias no local. No entanto, estão ampliadas as possibilidades de exploração do espaço que promova sua autossuficiência econômica no futuro.
A escolha da entidade vencedora será feita com base na cartela de critérios e seus pesos, disponível no edital. Dentre os itens analisados estão a capacidade gerencial e operacional, experiência e a proposta técnica.
O contrato atual terá vigência de 2 anos, no valor total de R$ 6 milhões no período. No primeiro ano, o Governo de Minas vai fazer o repasse de 50% do valor pela exploração do espaço e a outra metade será captada pela entidade com a realização de eventos. No segundo ano, o governo faz o repasse de 40% do valor, com a captação do restante sob a responsabilidade da entidade.
A expectativa é a de ocorra um crescimento de 10% da arrecadação por ano, estando completamente autossuficiente em 5 anos. O contrato pode ser aditado até o máximo de 20 anos, nos termos da legislação em vigor.
A homologação do processo e de seu vencedor deve ser feita em dezembro deste ano, com a previsão de assinatura do contrato em fevereiro de 2025.
Da redação do Portal de Notícias
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