Novo planejamento será colocado em prática no início de 2025, com objetivo de impedir ações de violência e vandalismo em jogos de futebol co...
Novo planejamento será colocado em prática no início de 2025, com objetivo de impedir ações de violência e vandalismo em jogos de futebol considerados mais relevantes no Estado.
O governador em exercício Professor Mateus anunciou, nesta quinta-feira (14/11), a criação de um plano estratégico para que a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) assuma a segurança dentro dos estádios de futebol em Minas, em jogos específicos. A ação será válida para partidas que demandem atuação especial da polícia, devido à presença de grandes públicos e de torcidas com históricos de rivalidade, por exemplo.
O novo planejamento, a ser desenvolvido em cooperação com as Forças de Segurança, foi anunciado em conjunto com a chefe da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), delegada Letícia Gamboge, e com o comandante-geral da PMMG, coronel Frederico Otoni Garcia.
A medida será colocada em prática a partir do início da próxima temporada de campeonatos de futebol em Minas Gerais, em 2025. Segundo o governador em exercício, Professor Mateus, nos casos em que houver necessidade, o Batalhão de Choque da PMMG será o responsável por garantir a segurança dos torcedores, com apoio da cavalaria e do Policiamento Ostensivo com Cães. Os critérios completos que irão nortear a presença da PMMG nos estádios ainda serão definidos.
“Esse compromisso não quer dizer que nós vamos assumir a segurança de todos os jogos, pois isso é responsabilidade dos clubes e dos estádios. Mas vamos desenvolver um planejamento para que nos jogos de alto risco a polícia esteja presente e responsável pela segurança. Essa atuação se dá com cavalaria e até com cães. O que não podemos permitir é que cenas como aquela se repitam”, disse o governador em exercício.
Junto ao novo plano para o policiamento dentro dos estádios, o Governo de Minas irá discutir um modelo de financiamento para que a PMMG possa deslocar efetivo exclusivo para atuação em jogos específicos, sem que a população seja onerada.
"É inadmissível que o mineiro pague pela segurança de torcedores que gostam de fazer bagunça. Nós vamos estudar esse método de financiamento com os clubes e estádios. Colocar uma equipe de policiais em jogos como esse é tirar essa equipe de algum lugar da cidade, é pagar o plantão do policial, é deslocar equipamento, mobilizar a nossa força para um evento privado. Isso gera custo para o Estado", completou Professor Mateus.
Investigações
Câmeras
Em trabalho integrado das Forças de Segurança, estão sendo analisadas imagens das 351 câmeras de propriedade da Arena MRV e das seis câmeras da carreta do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), que monitorou a movimentação de torcedores no exterior do estádio, no domingo, ao longo de seis horas.
Os trabalhos de investigação têm apoio do CICC, órgão coordenado pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), e responsável por monitorar mais 1,3 mil pontos de BH e da região metropolitana, além de diversas rodovias do estado, por meio de 80 telas ligadas 24 horas por dia e durante sete dias por semana.
Da redação do Portal de Notícias
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