No dia 31/10, a Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Varginha esteve representada pelo seu dirigente Regional, Luiz Paulo Riceputi ...
No dia 31/10, a Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Varginha esteve representada pelo seu dirigente Regional, Luiz Paulo Riceputi Alcântara, em um diálogo deliberativo promovido pela Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (FACE-UFMG). O convite, vindo do Grupo de Estudos em Economia da Saúde e Criminalidade (GEESC) do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (CEDEPLAR-UFMG), teve o intuito de possibilitar a participação de diferentes grupos legitimamente interessados para discutir estratégias para a organização da rede de urgência e emergência em áreas de difícil acesso, no âmbito do SUS (Sistema Único de Saúde).
O diálogo deliberado faz parte do projeto de pesquisa da “Chamada nº 22/2023 - Evidências em Saúde” do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), voltado para Políticas Informadas por Evidências, com financiamento do Departamento de Ciência e Tecnologia, da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde, do Ministério da Saúde (Decit/SECTICS/MS). O projeto é coordenado por Cristina Guimarães, pesquisadora visitante do (CEDEPLAR-UFMG) e pela professora titular do Departamento de Economia da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG, Mônica Viegas Andrade. Segundo Mônica, o diálogo deliberativo consiste na discussão dos resultados da Síntese de Evidência. “Os gestores, à luz da experiência de cada um, trouxeram para o debate as especificidades do contexto brasileiro. A participação do Luiz Paulo Riceputi - superintendente da SRS Varginha - foi fundamental, uma vez que na sua rotina cotidiana lida com o encaminhamento dos pacientes na rede, sendo capaz de identificar gargalos importantes ao acesso aos serviços de urgência e emergência”, relatou Mônica.
Para o Superintendente Luiz Paulo Riceputi, o acesso oportuno à assistência em saúde em condições críticas de urgência e emergência é fundamental para a garantia do direito à saúde e à vida ao cidadão. “Dessa forma, torna-se instigante e desafiador discutir estratégias que visam o adequado tempo resposta nestas situações, sobretudo em áreas de difícil acesso ou distantes e isoladas, a fim de aprimorar a organização desta relevante rede de atenção à saúde prioritária do Sistema Único de Saúde, formatando-a de forma que consiga proporcionar assistência adequada e suficiente ao cidadão usuário do Sistema, levando-se em conta a heterogeneidade do território mineiro e brasileiro”, concluiu.
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