Evento capacitou profissionais da saúde de 31 municípios da macrorregião de Saúde Jequitinhonha para o enfrentamento das arboviroses no perí...
Evento capacitou profissionais da saúde de 31 municípios da macrorregião de Saúde Jequitinhonha para o enfrentamento das arboviroses no período sazonal.
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), por meio da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Diamantina promoveu, nos dias 4 e 5/11, o II Seminário Macrorregional de Arboviroses da macrorregião de Saúde Jequitinhonha. O evento, sediado no auditório JK da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), reuniu cerca de 200 participantes e teve como objetivo preparar os 31 municípios da região para o enfrentamento das arboviroses — doenças como dengue, zika, chikungunya, febre amarela e febre oropouche — durante o período sazonal de 2024/2025.
A mesa de abertura contou com a presença de Cleya da Silva Santana Cruz, superintendente da Regional de Saúde de Diamantina; Aline Lara Cavalcante Oliva, superintendente estadual de Vigilância Epidemiológica; Cláudio Vanderley de Araújo, secretário municipal de Saúde de Francisco Badaró e presidente do Conselho Regional de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) da região do Jequitinhonha; além de Flaviana Tavares, vice-reitora da UFVJM.
No primeiro dia, foram discutidas ações preparatórias, como a atualização dos Planos de Contingência, controle vetorial e estratégias de comunicação e mobilização social. O segundo dia teve foco no manejo clínico das arboviroses, com orientações para médicos e enfermeiros sobre diagnóstico e tratamento de doenças como dengue, chikungunya e febre oropouche.
Durante sua fala, a superintendente estadual de Vigilância Epidemiológica, Aline Lara Cavalcante Oliva, incentivou a troca de experiências e a mobilização coletiva para o combate às arboviroses. “Que vocês voltem para o território munidos de conhecimento e consigam também disseminar esse conhecimento no meio de vocês, para que a gente tenha um cenário diferente do que tivemos em fevereiro”, declarou. Aline reforçou que o enfrentamento dessas doenças exige envolvimento além da saúde, com participação ativa de toda a comunidade, incluindo lojistas, escolas e famílias.
A superintendente Cleya da Silva Santana Cruz destacou a importância da parceria com a UFVJM em momentos críticos, como na pandemia de covid-19 e no combate às arboviroses. Ela ressaltou que este seminário é diferente do realizado em fevereiro, pois ocorre antes do pico sazonal, permitindo que os gestores se antecipem. “Nossa maior preocupação é garantir que os municípios estejam preparados, com ações organizadas e contínuas, mesmo na transição de gestão. Em janeiro, muitas cidades têm mudanças administrativas, e é essencial que as equipes de saúde estejam prontas para manter o fluxo de atendimento e garantir assistência adequada, especialmente nas salas de hidratação para pacientes graves”, afirmou Cleya, reforçando a necessidade de um planejamento sólido para evitar a sobrecarga do sistema de saúde no território.
Painel de Monitoramento da SES-MG
Os números de casos de dengue, zika e chikungunya podem ser consultados por regiões e municípios no Painel de Monitoramento de Casos da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais:www.saude.mg.gov.br/aedes/painel.
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