Nos 18 municípios da área de abrangência Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Uberlândia 13 novos prefeitos estarão à frente da gest...
Nos 18 municípios da área de abrangência Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Uberlândia 13 novos prefeitos estarão à frente da gestão municipal em 2025. Por conta do período da sazonalidade das arboviroses (dengue, zika, chikungunya e oropouche), entre os meses de novembro a abril, quando as chuvas se intensificam e contribuem na proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças, este é um grande desafio a ser liderado pelo governante do executivo municipal e pelo secretário de saúde.
Pensando nesta transição de gestão municipal e na possibilidade de mais um ano epidêmico para as arboviroses, a SRS Uberlândia enviou, neste mês de dezembro, um ofício para os novos prefeitos da região orientando quanto às ações de vigilância, assistência, gestão e comunicação/mobilização social.
Para o superintendente regional de saúde, Marcelo José Pires Ferreira, as ações de combate, controle e assistência não podem ser interrompidas. “A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) está investindo em inúmeras estratégias em parceria com os municípios e os Consórcios de Saúde, entre elas estão os serviços de drones que mapeiam e aplicam larvicida, contratação de veículos de Ultra Baixo Volume (UBV) - conhecidos como fumacê-, capacitação de profissionais e recursos financeiros para o custeio das ações”, pontuou o superintende.
A vacina contra a dengue está disponível para nove municípios (Uberlândia, Araguari, Monte Alegre de Minas, Prata, Indianópolis, Nova Ponte, Cascalho Rico, Araporã e Tupaciguara) e o público a ser vacinado compreende a população de 10 a 14 anos. Estes municípios receberam 35.468 doses da vacina. “Temos a vacina contra a dengue disponível em todos estes municípios. Para garantir a proteção, são necessárias duas doses e temos observado, pelos registros no sistema de informação, que grande parte deste público recebeu apenas a primeira dose”, reforçou Ferreira.
Além da intensificação das ações da equipe de zoonoses, notificações em tempo oportuno e manutenção do Comitê Municipal de Enfrentamento às Arboviroses, o documento ressalta a importância da organização do eixo assistencial.
Para evitar complicações pelas doenças e até mesmo mortes, é preciso planejar o estoque de medicamentos e os profissionais estarem capacitados quanto ao manejo clínico. Em todos os municípios há o Plano de Contingência que deve ser colocado em prática, e que detalha sobre as áreas de atuação quanto à curva de incidência, e ativação de salas de hidratação e as unidades de atendimento aos pacientes quanto à gravidade das doenças.
Em caso de sintomas da doença, a pessoa deve procurar o atendimento médico na Unidade de Saúde mais próxima.
Saiba mais em: https://www.saude.mg.gov.br/aedes
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