Educadora de Contagem recebeu a premiação nesta quarta-feira, em Brasília; outro projeto mineiro também foi premiado. O projeto Biblioteca I...
Educadora de Contagem recebeu a premiação nesta quarta-feira, em Brasília; outro projeto mineiro também foi premiado.
O projeto Biblioteca Interativa da Educação Financeira e Inclusiva (BIEI), desenvolvido pela professora Eliana Demarques, da Escola Estadual Helena Guerra, em Contagem, levou Minas Gerais ao pódio do Prêmio Nacional de Educação Fiscal 2024. A iniciativa conquistou o segundo lugar na categoria Tecnologia, em uma solenidade realizada nesta quarta-feira (4/12), em Brasília.
Outro destaque mineiro foi a professora Raquel Moura, da Escola Municipal Filomena de Oliveira Leite, em Curvelo, que garantiu o primeiro lugar na categoria Escolas com o projeto “Educação Fiscal e Cidadania: Juntas na construção de uma consciência cidadã transformadora”.
Apoiados pela Secretaria de Estado de Fazenda (SEF/MG) e pela Secretaria de Estado de Educação (SEE/MG), os projetos concorreram com outras 248 iniciativas propostas por participantes de 20 estados brasileiros, divididas em 4 categorias: Escolas, Instituições, Imprensa e Tecnologia.
Minas Gerais possui uma forte tradição no prêmio, criado em 2012 e organizado pela Associação Nacional das Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite). Ao longo dos 12 anos de história da premiação, dez projetos mineiros já foram contemplados, incluindo seis primeiros lugares, um segundo lugar e três terceiros, considerando os finalistas desta edição.
Sobre o Projeto
A Biblioteca Interativa da Educação Financeira e Inclusiva, criada em 2015, é um projeto inovador que busca oferecer material didático atualizado aos estudantes, integrando temas contemporâneos e transversais. A iniciativa contribui para a formação integral da juventude, especialmente no que diz respeito ao letramento financeiro, além de aprimorar a qualidade dos materiais didáticos disponíveis em Libras e em braille.
A partir da BIEI, a professora Eliana Demarques desenvolveu o produto Educação Financeira, Fiscal e Ambiental para a Cidadania Global, implementado no Plano de Recomposição das Aprendizagens (PRA) como atividade nas aulas de Reforço Escolar em várias escolas prioritárias da Superintendência Regional de Ensino (SRE) Metropolitana B.
Em 2020, ela também esteve entre as classificadas na etapa final do Prêmio Nacional de Educação Fiscal na categoria Tecnologia.
“É muito gratificante ter o trabalho reconhecido e ver o projeto ser implementado por docentes e discentes em várias escolas do PRA. Como educadores, precisamos constantemente planejar estratégias para o desenvolvimento das habilidades dos estudantes, incentivando a aprendizagem inclusiva e o espírito empreendedor, sempre com mentalidade de crescimento” comentou Eliana Demarques, ainda alegre pelo prêmio.
Educação Financeira nas escolas
Refletindo o compromisso do estado em formar jovens cidadãos preparados economicamente, a partir de 2025 a Educação Financeira será oficialmente um componente curricular obrigatório para as turmas do 2º e 3º anos do Ensino Médio noturno.
A medida visa ampliar o alcance da disciplina que, desde 2024, já é oferecida como eletiva em escolas estaduais de Minas Gerais. O objetivo é capacitar os estudantes para lidar de forma consciente com questões financeiras cotidianas.
Em 2024, a disciplina contemplou 142 mil estudantes do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) em aproximadamente cinco mil turmas.
Da redação do Portal de Notícias
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