Capacitação visou fortalecer a vigilância em saúde e preparar equipes para enfrentar as demandas de saúde pública no território. A Gerênci...
Capacitação visou fortalecer a vigilância em saúde e preparar equipes para enfrentar as demandas de saúde pública no território.
A Gerência Regional de Saúde (GRS) de Itabira, por meio do Núcleo de Vigilância Epidemiológica (Nuvepi), promoveu nos dias 28 e 29/11 uma capacitação sobre doenças transmissíveis e imunopreveníveis agudas, em parceria com a Coordenação Estadual dos Programas de Vigilância de Doenças Transmissíveis Agudas. A oficina foi destinada às referências técnicas em doenças transmissíveis e imunização da Regional de Saúde, com o objetivo de fornecer as ferramentas necessárias para que as equipes se antecipem a possíveis cenários adversos, além de garantir que estejam bem organizadas e preparadas para enfrentar as demandas de saúde pública no território.
De acordo com Gilmar José Coelho Rodrigues, coordenador estadual dos Programas de Doenças Transmissíveis Agudas da Diretoria de Doenças Transmissíveis e Imunização (SUBVES/SES-MG), que ministrou a oficina, a capacitação teve como foco alinhar os processos relacionados à vigilância epidemiológica e ao sistema de monitoramento e análise, especificamente para a equipe do Nuvepi. "Com a recente mudança no quadro técnico da regional, a atualização das equipes e a capacitação de novos profissionais foram identificadas como prioridades para manter a qualidade e a eficiência das ações de saúde pública, garantindo a continuidade da vigilância e a eficácia das ações de prevenção no município e na região", afirmou Gilmar.
A coordenadora de Vigilância Epidemiológica da GRS Itabira, Aline Graziele Fernandes Martins da Costa, destacou a relevância da recente capacitação, especialmente diante da alteração da referência técnica de doenças transmissíveis agudas no Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Regional. "A capacitação foi fundamental para abordar as especificidades de cada doença transmissível aguda e a necessidade de respostas rápidas e eficazes nos territórios. Além disso, enfatizamos a orientação sobre a análise de dados para a avaliação do cenário epidemiológico, o que permitirá a elaboração e disseminação de documentos técnicos e informativos relacionados a essas doenças", disse a coordenadora.
Complementando esse panorama, Marcella Cristina Silva Braga, referência técnica em Imunização da GRS Itabira, explicou que diversos temas sobre vigilância e controle de doenças imunopreveníveis foram discutidos. Entre os principais pontos, estiveram as doenças preveníveis pelo sistema de vacinação, como tétano, difteria e coqueluche, que são combatidas pelas vacinas DTP e pentavalente. A referência técnica pontuou que “as meningites também foram abordadas, com destaque para os tipos mais comuns, que são prevenidos pelas vacinas meningocócica, pneumocócica e pentavalente”.
Nesse contexto, Isabella Teodoro, referência técnica em Doenças Transmissíveis e Imunopreveníveis Agudas da GRS Itabira, ressaltou que a oficina também funcionou como um treinamento para lidar com os desafios trazidos pelas mudanças de gestão e pela troca de equipes técnicas. "É fundamental uma comunicação integrada e a colaboração entre as diversas áreas, pois a vigilância não atua de forma isolada. A integração com setores como a atenção primária, a assistência farmacêutica e a imunização é essencial para uma abordagem mais eficaz no combate às doenças", concluiu Isabella.
Diante disso, a SES-MG intensifica a vacinação contra a coqueluche, a partir do mês de dezembro, do dia 2/12, até o dia 31/3 de 2025, nos 853 municípios mineiros, com a vacina dTpa. “O objetivo é aumentar a proteção de públicos que lidam diretamente com grávidas, recém-nascidos e crianças de até 3 meses de idade, que ainda não receberam esta vacina”, comenta Gilmar.
Embora muitas pessoas ainda acreditem que as vacinas sejam exclusivas para crianças, é fundamental manter a carteira de vacinação atualizada em todas as idades, a fim de evitar o retorno de doenças já erradicadas. Os adultos devem ficar atentos à atualização da caderneta de vacinação, especialmente para as vacinas contra hepatite B, febre amarela, difteria, tétano, sarampo, rubéola e caxumba. Para as gestantes, o Calendário Nacional de Vacinação oferece três vacinas essenciais: hepatite B, a vacina dupla adulto e a dTpa, que protegem contra hepatite, difteria, tétano e coqueluche.
Entre as principais doenças que podem ser prevenidas por vacinas, destacam-se: caxumba, coqueluche, covid-19, dengue, difteria, gripe, hepatite, HPV, pneumonia, poliomielite, rotavírus, rubéola, sarampo, Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), tétano, tuberculose e varicela.
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