Município receberá cerca de R$ 240 mil de incentivo estadual para utilização de VANT (veículos aéreos não tripulados), conhecidos como ...
Município receberá cerca de R$ 240 mil de incentivo estadual para utilização de VANT (veículos aéreos não tripulados), conhecidos como "drones”.
O Governo de Minas Gerais tem investido em tecnologia para o combate às arboviroses (dengue, chikungunya e zika) com a utilização de drones, que ajudam na identificação de focos do mosquito em áreas de difícil acesso. Patos de Minas foi o primeiro município - dos 21 que compõem a Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Patos de Minas -, que aderiu a essa política. No dia 17/1, o município, juntamente com a empresa terceirizada Aero Eng (Tech Dengue), executaram o 3º ciclo de mapeamento das áreas de difícil acesso para detecção de lugares com possíveis focos de mosquitos. Essa ação contou com a presença do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Unidade Regional.
O município de Patos de Minas receberá cerca de R$ 239.378,57 de incentivo estadual para para utilização de VANT (veículos aéreos não tripulados), conhecidos como "drones”, dando suporte às ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, por meio da Resolução Nº 9.035, de 2023. Patos de Minas é polo macrorregional de Saúde, com uma população estimada em 159.235 habitantes pelo último censo em 2022, e uma área total de 3 190,456 km².
O município já realizou três ciclos de mapeamento com o drone, para verificar possíveis focos de aedes em seu território. O primeiro ciclo foi realizado em agosto de 2024 em uma área de 200 hectares, o segundo ciclo foi em novembro e o terceiro ciclo foi realizado em janeiro de 2025, ambos com áreas monitoradas de 300 hectares. “No quarto e último ciclo, serão monitorados 302 hectares, totalizando 1.102 hectares de áreas mapeadas”, como explica Daniele Nunes, coordenadora do Programa Municipal de Combate à Dengue de Patos de Minas.
Nesse terceiro ciclo de mapeamento do município de Patos de Minas, o Coordenador do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da SRS Patos de Minas, Carlos Henrique Ferreira Bispo, esteve presente e reforçou sobre a importância da utilização de drones. “O drone vai em locais que o agente de endemias não consegue ir, sobrevoa por cima de prédios, identificando caixa d'água com a tampa trincadaou descobertas”.
Após esse mapeamento, a empresa terceirizada faz análise e encaminha os resultados e relatórios gerados. A coordenadora Daniele Nunes, salienta que, após a detecção dos focos do mosquito, é feito o preparo e organização da equipe de endemias para realizarem os processos de trabalho de campo, priorizando a execução das atividades dentro do período determinado, de acordo com as recomendações técnicas. “As equipes orientam os moradores na limpeza e detecção de prováveis criadouros e focos do mosquito, recomendando ações como tampar caixas d`água, recolher material que pode acumular água, recolher entulhos e outras ações de combate ao mosquito” salienta Daniele.
Os demais vinte municípios da SRS Patos de Minas iniciam a fase de mapeamento a partir do dia 22/1, começando com Santa Rosa da Serra, com previsão de encerramento em 30/1, em Rio Paranaíba com uma cobertura de 100% dos territórios da SRS.
Da redação do Portal de Notícias
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