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Indígenas da etnia Araribóia denunciavam ministra do governo Lula e a violência enfrentada no Maranhão.

Em vídeo,  líder indígena da Terra Arariboia denuncia a ministra Sonia Guajajara e critica a violenta "operação de desintrusão", a...


Em vídeo,  líder indígena da Terra Arariboia denuncia a ministra Sonia Guajajara e critica a violenta "operação de desintrusão", apontando violações de direitos e repressão às comunidades indígenas do Maranhão

Um líder indígena da Terra Indígena Araribóia, no Maranhão, expôs em vídeo denúncias graves contra a “operação de desintrusão” que deveria proteger sua comunidade.

Em tom de indignação, ele acusou as ações de serem “ditatoriais” e de “denegrir a imagem” dos indígenas, apontando diretamente a responsabilidade da ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara.

“Essa ministra está trazendo somente violência. Não há nenhum ato heroico dela, somente dos nossos antepassados que morreram por essa terra”, declarou o líder, destacando que a operação viola os direitos dos indígenas, que lutam para viver de agricultura familiar sustentável.

As denúncias revelam um cenário de tensão nas terras indígenas. O líder criticou a operação por agir com truculência, sem respeitar a comunidade que, há 30 anos, conquistou a demarcação da Araribóia.

“Estamos tentando sobreviver numa terra sem oportunidade, sem renda, e essa operação age de forma violenta, nos humilhando”, afirmou.

Ele destacou que as atividades econômicas dos indígenas, como agricultura e criação, são sustentáveis, e cobrou do Congresso Nacional reformas para garantir meios de subsistência sem forçar a saída de indígenas para condições de “escravidão” em periferias ou outros estados.

Relatórios do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) corroboram com as denúncias, apontando que, em 2023, foram registrados 411 casos de violência contra indígenas no Brasil, muito ligados a conflitos fundiários e operações mal conduzidas.

A Terra Indígena Araribóia, habitada pelo povo Guajajara, enfrenta pressões de madeireiros e grileiros, mas as ações de desintrusão, segundo os indígenas, têm gerado mais medo do que proteção.

A falta de consulta prévia, exigida pela Convenção 169 da OIT, é outro ponto de crítica, agravando a desconfiança nas instituições.

O apelo do líder ao Congresso exige a urgência de uma resposta. “Quero um recado ao Senado, ao Congresso: precisamos de reformas para sobreviver com dignidade”, disse.

As denúncias colocam em xeque a política indigenista do governo Lula, especialmente às vésperas da COP30, em 2025, quando o Brasil estará sob os holofotes globais.

Organizações como a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) exigem investigações e a revisão das operações, para que os indígenas sejam tratados com respeito e não como alvos de violência institucional.

Veja o vídeo:


Da redação do Portal de Notícias Radar-DF

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