Encontro visa elaborar estratégias para fortalecer monitoramento em unidades públicas e privadas do DF e auxiliar gestores em tomada de deci...
Larissa Lustoza, da Agência Saúde | Edição: Natália Moura
Cerca de 40 profissionais de saúde do Distrito Federal se reuniram por dois dias (9 e 10) para avaliar a implementação da Rede de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (Reveh) na capital. No encontro, representantes da vigilância epidemiológica de unidades públicas e privadas - inclusive do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF) e dos hospitais militares - debateram a elaboração de uma estratégia distrital sobre o assunto.

O objetivo é promover o intercâmbio de desafios e soluções entre os diferentes agentes de saúde. “A oficina é uma das ferramentas apresentadas nas estratégias de planejamento, voltada à melhoria do nível de implantação da Reveh no DF, para que ela funcione da forma como está prevista na legislação”, explica a gerente de Epidemiologia de Campo da Secretaria de Saúde (SES-DF), Priscilleyne Ouverney.
No encontro, os participantes desenvolveram um protótipo da rede, refletindo sobre insumos, atividades, produtos e resultados desejados na Vigilância Epidemiológica Hospitalar. A ideia é que os pontos em comum sejam consolidados, ainda no primeiro semestre, em um documento, que servirá como modelo oficial.
Sobre a Reveh-DF
Definido pela Portaria nº 527/2022, a Reveh possibilita o conhecimento, detecção, preparação e resposta imediata às emergências em saúde pública que ocorram no âmbito hospitalar. O intuito é fortalecer a vigilância epidemiológica local e proporcionar aos gestores elementos para apoiar a tomada de decisão.

Com a rede, é possível descentralizar as ações de vigilância em saúde, tornando-as mais próximas das unidades. Os Núcleos de Vigilância Hospitalar (NVH) são os responsáveis por fornecer as informações essenciais para auxiliar na organização, preparação e resposta dos hospitais diante dos eventos de interesse público.
No DF, a Reveh é composta por hospitais da rede pública – serviços hospitalares no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), institutos, hospitais militares e universitários – e por hospitais da rede suplementar – atendimentos hospitalares particulares que prestem ou não serviços de saúde no âmbito do SUS.
Da redação do Portal de Notícias
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