Trata-se de uma triagem neonatal auditiva que, obrigatoriamente, deve ser feito na maternidade ou no primeiro mês de vida O teste da orelh...
Trata-se de uma triagem neonatal auditiva que, obrigatoriamente, deve ser feito na maternidade ou no primeiro mês de vida
A audição é um dos sentidos mais importantes para o desenvolvimento dos bebês, já que, por meio dela, eles ouvem a voz da mãe e os sons emitidos ao seu redor. Para detectar possíveis problemas auditivos em recém-nascidos, assim que nascem, é feito o exame de emissões otoacústicas ou “teste da orelhinha”, como é popularmente conhecido
Trata-se de uma triagem neonatal auditiva que, obrigatoriamente, deve ser feito já na maternidade ou no primeiro mês de vida - nos casos de bebês que não nascem em um ambiente hospitalar -, conforme a Lei Federal 12.303, de 2 de agosto de 2010. Sua execução é importante para que, caso o pequeno apresente alguma suspeita de deficiência auditiva, o problema seja diagnosticado e tratado o mais precocemente possível.
Conforme a fonoaudióloga Silvia Roberta Monteiro, do Hospital Paulista, a integridade do sistema auditivo é fundamental para que a aquisição de linguagem falada ocorra sem intercorrências e atrasos, e alerta para os prejuízos que podem ocorrer, caso o recém-nascido não passe pela triagem.
“Crianças que não passam pelo teste da orelhinha, e são portadoras de perda auditiva, podem ter seu desenvolvimento comprometido. Entre os danos, caso o tratamento não seja adotado precocemente, estão dificuldades de aprendizagem e compreensão, além de prejuízo na fala e na interação social”, alerta a fonoaudióloga.
Os primeiros anos de vida são críticos para a audição
Segundo Silvia Roberta Monteiro, os primeiros anos de vida são considerados críticos para o desenvolvimento da audição e da linguagem das crianças.
“O recém-nascido já apresenta estruturas nervosas especializadas no cérebro, prontas para experiências auditivas, sendo necessário apenas estimulação auditiva. Um bebê que não recebe estimulação adequada durante os dois ou três primeiros anos de vida nunca terá seu potencial de linguagem completamente desenvolvido”, alerta.
Da redação com informações do CB
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